• Fanzine• Sobre CRI• Sobre o Dept.
China Radio International
China
Mundo
  Notícias
  Economia
  Cultura
  Ciência e Tecnologia
  Esporte
  Turismo
  Diplomacia

Repórter

Cultura

Turismo

Sociedade

Etnias

Mundo Lusófono

Culinária
(GMT+08:00) 2004-03-30 09:15:34    
Ferrovia Qinghai-Tibet impulsionará o desenvolvimento da economia no Tibet

cri

A ferrovia Qinghai-Tibet, que interligará a cidade de Xining, capital da província de Qinghai e a cidade de Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet, terá 1952 km de extensão. O primeiro trecho, que as cidades de Xining e de Germu, na bacia de Chaidaimu, com 815 km de extensão, entrou em funcionamento em 1984. O segundo trecho foi iniciado no dia 29 de Junho de 2001 e deve ligar as cidades de Germu e Lhasa através de 1080 km de trilhos ( 564 km na província de Qinghai e 516 km no Tibet ). Toda a ferrovia será construída nas regiões montanhosas e zonas eternamente congeladas acima de 4 mil metros do nível do mar. Atualmente, mais de dez mil operários estão trabalhando nos canteiros de obras no Planalto Qinghai-Tibet, desafiando o rigoroso frio e o pouco teor de oxigênio do ar, escrevendo uma brilhante página na história da construção de estradas de ferro da humanidade.

O sub-gerente geral da companhia de construção da ferrovia Qinghai-Tibet, Zhang Kejing, afirmou que nos últimos três anos, dois terços da ferrovia foram construídos e uma parte de trilhos foi colocada. As obras de construção de outro trecho ao sul da Montanha Tangula serão iniciadas a partir de outubro deste ano. O investimento nos primeiros três anos foi de 13 bilhões de yuans e a aplicação neste ano será de 6,2 bilhões de yuans. Prevê-se que a ferrovia entrará em funcionamento em pouco mais de dois anos.

O relatório " Influência da construção da ferrovia Qinghai-Tibet sobre o desenvolvimento socio-econômico na Região Autônoma do Tibet" recentemente publicado por especialistas do Instituto de Pesquisa da Economia Industrial da Academia de Ciências Sociais e da Academia de Ciências Sociais do Tibet, considera que após a conclusão de sua construção, a ferrovia Qinghai-Tibet integrará a rede ferroviária do país. O transporte ferroviário resolverá dificuldades de transporte de mercadorias e, ao mesmo tempo, impulsionará o turismo na região e ajudará os habitantes a transformarem sua concepção de desenvolvimento e no reajuste da estrutura industrial regional.

Há muito tempo, o desenvolvimento econômico na Região Autônoma do Tibet encontra-se limitado pelo atraso do sistema de transportes. O transporte de mercadorias desta região, a única que não possui ferrovia da China, depende de 13 rodoviárias entre Tibet, Qinghai, Yunnan, Sichuan, Xinjiang e da rodovia China-Miamar.

O especialista do Instituto da Estratégia Econômica da Academia de Ciências Sociais da Região Autônoma do Tibet, Wang Daifu, afirmou que após a construção da ferrovia Qinghai-Tibet, o custo do transporte de mercadorias para o Tibet será reduzido e contribuirá para redução dos preços de mercadorias no Tibet e incentivará o consumo da população local. A redução do custo de transporte ajudará empresas tibetanas a explorar mercados internos e externos e facilitará a entrada de empresas estrangeiras no Tibet.. Prevê-se que o volume de transporte de mercadorias da Região Autônoma do Tibet em 2010 será de 2 milhões e 800 mil toneladas, 2 milhões e 100 mil toneladas das quais serão transportadas por ferrovia Qinghai-Tibet. Após a conclusão da ferrovia Qinghai-Tibet, a estrutura industrial do Tibet será melhorada e seus recursos biológicos e minerais se tornarão uma poderosa superioridade econômica, alterando o desequilíbrio de importação e exportação de mercadorias locais. Entre 1978-2000, das 5,15 milhões de toneladas de mercadorias transportadas, 2,41 milhões de toneladas eram de mercadorias locais exportadas para outras regiões do país.

O funcionamento da ferrovia Qinghai-Tibet facilitará a entrada e saída de turistas no Tibet, impulsionando o desenvolvimento do turismo, um dos pilares da economia local.