O Ministério de Educação já tomou medidas oportunas. Em primeiro lugar, estabeleceu um sitio web para proporcionar informações sobre o emprego dos graduados. Em segundo lugar, exigiu de várias escolas superiores criar equipes dirigentes especiais para dar orientações aos graduados sobre o emprego e ajuda-los a encontrar entidades empregadoras. Em terceiro lugar, em colaboração com outros departamentos, publicou documentos, exigindo dos governos locais a diversos níveis desempenharem um papel mais positivo no emprego.

Em princípios de setembro de 2003, o Ministério anunciou que uns 70% dos graduados das escolas superiores do país foram colocados. Dentre eles, o índice de emprego alcançou 83%.

Além disso, com a restruturação da agricultura e economia rural e o aceleramento do processo de industrialização e urbanização, mais de um terço da força de trabalho rural passou para os setores não agrícolas. Cada vez mais camponeses trabalham agora nas cidades, enquanto muitos problemas os atormentam, como o pagamento diferido de salário, a proteção de trabalho inadequada e a cobrança de demasiadas tarifas, assim como dificuldades da educação de seus filhos e a seguridade social.

O governo central enfatiza ser necessário pôr em maior função a proteção dos direitos e interesses legítimos dos trabalhadores emigrantes do campo e a capacitação profissional dos mesmos.

No ano passado, o Estado levantou as restrições ao emprego dos trabalhadores rurais, para baixar o umbral de seu emprego nas cidades, a fim de formar, o mais rápido possível, um mercado de trabalho unificado, donde os trabalhadores urbanos e rurais tenham iguais oportunidades de emprego.

Em geral, os trabalhadores rurais receberam menos educação e lhes faltam habilidades técnicas, o que afeta seu emprego nas cidades. Entre os trabalhadores rurais, só 9,1% receberam formação profissional. O governo central decidiu que entre 2003 e 2010, os 60 milhões de trabalhadores rurais que passarão aos setores não agrícolas nas áreas urbanas deverão receber capacitação profissional, com a finalidade de assegurar a transferência eficaz da mão de obra rural.

Em 2003, segundo as estatísticas mais recentes do Ministério de Trabalho e Seguridade Social, um total de 10,38 milhões de desempregados receberam o cartão de preferência para o reemprego ou o certificado correspondente. Dentre eles, 4,4 milhões foram recolocados, ultrapassando a metas prevista de 4 milhões para o ano.

A solução do problema de emprego é uma tarefa duradoura e árdua, que tem que se levar a cabo, passo a passo. Assegurar a manutenção básica dos desempregados e ajudar as pessoas com dificuldades no emprego é praticamente o pré-requisito para resolver o problema de recolocação, assim como uma garantia importante para manter a estabilidade social no processo de reforma e desenvolvimento econômico.

Para facilitar aos camponeses em sua passagem aos setores não agrícolas, o Conselho de Estado publicou uma circular sobre a administração e serviço para os trabalhadores emigrantes do campo. O documento exige dos governos locais prestarem maior atenção ao emprego destes trabalhadores nas cidades e adotarem medidas eficazes para fazer bem o trabalho a respeito, de conformidade com os princípios do trato igual, orientação apropriada, administração perfeita e serviço cuidadoso.