O ex-líder chinês Mao Zedong afirmou que as mulheres são metade do céu. Isto quer dizer que as mulheres desempenham importante papel na sociedade atual, como os homens, ou seja, as mulheres podem fazer o que os homens fazem.

Alguns nossos ouvintes também apresentaram-nos perguntas a respeito, através de cartas e email, querendo saber o statu-quo das mulheres chinesas.

Na realidade, mais de 50 anos atrás, quer dizer, antes da fundação da Nova China em 1949, as mulheres chinesas, em sua maioria absoluta, viviam submetidas à grande pressão social. Naquele tempo, as mulheres chinesas não tinham nenhum direito, inclusive a seus assuntos particulares.

Agora, as mulheres chinesas gozam o mesmo direito como dos homens, por exemplo, nos domínios de emprego, assistência médica e matrimónio.

Sob outro ângulo da visão, as mulheres chinesas já transformou muitos conceitos tradicionais, como de escolher seus parceiros. Hoje, falaremos um pouco sobre o tema.

Há alguns anos, as mulheres usavam o conceito "para referir-se aos homens de baixa estatura". Hoje, este conceito já não está presente na mente das mulheres. Um estudo da Universidade de Beijing mostra que as mulheres chinesas tornaram-se mais práticas ao escolher seus parceiros. A estatura e a aparência dos homens raramente são mencionadas.

Outra pesquisa, feita entre 1985 e 1995, que compara os fatores mais importantes para as mulheres ao escolher seus parceiros, destaca as condições fisiológicas e a idade como fundamentais.

Porém, as mulheres agora dão menos importância à estatura dos homens, e inclusive o fator da aparência situa-se na décima posição.

Agora, as mulheres se preocupam mais com a personalidade e com as condições econômicas e sociais dos homens. Por outro lado, elas sempre prestaram muita atenção à saúde de seus companheiros, um fator que não mudou nos anos estudados.

Quanto às condições sociais e econômicas, em 1985, este fator situava-se na nona posição, enquanto que nos anos 90, passou para o segundo lugar, do que se pode inferir que as mulheres hoje valorizam mais o trabalho e a educação dos parceiros.

Esta mudança vem sendo motivada pelas transformações políticas, econômicas e culturais na sociedade. Segundo as análises dos especialistas, em princípios dos anos 80, a educação e o trabalho de uma pessoa representava o nível de salário, porém em 1990, já que as formas de obter ingressos podem ser muito variadas, a educação e o trabalho não estão diretamente relacionados com o nível econômico de uma pessoa.