Caro ouvinte. Com duas primeiras reportagens do programa especial China-Africa, nós já temos uma ideia sobre os laços entre China e África. Hoje, teremos a terceira reportagem intitulada "Velhos amigos e Amizade inesquecível", convidando mais pessoas que tinham trabalhado na África, principalmente em paises de expressão portuguesa, a nos contar a amizade.
Caro ouvinte. Às vésperas do Fórum China-África, o chanceler chinês Li Zhaoxing concedeu uma entrevista a Rádio Internacional da China, reiterando que a China conseguiu grandes desenvolvimentos na sua economia, porém, não esquecemos amigos africanos. Ele ainda detalhou que há pessoas que duvidam se a China, com seu desenvolvimento econômico, não precisaria de amigos africanos, pois são mais pobres. Ele respondeu isso categóricamente com um não. Pois, a China não vai esquecer os velhos amigos. Ele ainda revelou que mesmo sua carreira de diplomata tem sido começado na África.
Sendo chanceler ou qualquer civil, a vida em países africanos, é uma experiência inesquecível.
A primeira convidada nossa de hoje, é Lucia Yao quem trabalhou nos anos 80 em São Tomé e Principe acompanhando uma equipe médica chinesa. Ouça agora uma conversa entre ela com a Lucia Yao.
Como vocês já conhecem a médica Wang Kairong quem trabalhou dois anos na Guiné Bissau como anestesista da equipe médica.
Mesmo já regressou à China, ela não consegue se esquecer das terras africanas. Parte de suas impressões e memórias estão relatadas no artigo "Não esqueço aquela terra verde".
Ela assim a descreve, entre muitas outras formas: Mesmo sendo um país pobre em busca do desenvolvimento, o povo guineense é simples, bondoso e amável! Ao som das músicas, todos dançam na praia ou se divertem com uma bola de futebol mesmo sem um campo tradicional ou um par de tênis. As mulheres - mesmo não estando em condições de comprar ou consumir o que as mulheres de países mais desenvolvidos podem -, elas se mostram bonitas e donas de uma beleza saudável.
Quando chega a estação das chuvas, o país torna-se mais lindo e fresco. Céu azul, árvores frondosas, pássaros cantando enquanto adolescentes e crianças se divertem nos campos e nas praias. Quem é que pode não rezar ou desejar uma vida melhor para elas, ou mesmo que não se livrem da pobreza, fome e das doenças?
Foi exatamente por isso que Wang Kairong trabalhou abnegadamente durante esses 2 anos na Guiné Bissau e foi escolhida como médica modelo pelo Ministério de Saúde da China.
Quando ela sabia que estamos fazendo reportagens especialmente dirigidas para nossos ouvintes e amigos africanos, ela escreveu e mandou dia 14 mais uma matéria para mim, com o título "Sonhei a África".
Ela escreveu assim: Deixei a África, Guiné Bissau, há mais de um ano. Sonhei muitas vézes esta terra distante, sonhei muitos colegas africanos, hi, aquele jovem elegante Cesar, a moça graciosa Cadi, a moça vizinha Hortencia! Oi, tenho muita saudade de vocês.
Ela contou muitas histórias, devido ao nosso espaço, não podemos apresentar mais.
Mas, ela encerrou o artigo, dizendo assim:
Em agosto de 2002, eu deixei a Guiné Bissau, terminei o meu mandato nesse país africano. Porém, ainda sob o mesmo teto cósmico, somos filhos da mesma terra. Não consigo esquecer a África, o sol, o mar e a verde de lá. África, você fica sempre no meu coração.
Há muitas experiências semelhantes.
A nossa colega Lucia Yao, trabalhou na África acompanhando uma equipe médica em São Tomé e Principe entre os anos 83 e 84. Cada vez que recordava a vida na África, emociona muito.
A Xiao Bing também acompanhou uma equipe médica em Cabo Verde,
Fundo
Caro ouvinte. Estamos terminando nosso programa especial China-África. Mas, os laços de amizade entre os povos e as cooperações de todas as áreas entre a China e a África continuam. Como os versos da canção que você escuta agora dizem: nós temos mais amigos novos e continuamos com amigos velhos.
|