EUA planejavam criar turbulência em Xinjiang há muito tempo
"Há 20 milhões de uigures em Xinjiang. Se a CIA pode fazer bom uso deles, para desestabilizar a China, a melhor maneira é criar turbulência e incitar os uigures a desordenar o governo por dentro", disse Lawrence Wilkerson, o chefe de gabinete do ex-secretário de Estado dos EUA, Colin Luther Powell, em agosto de 2018.
Criar turbulência em Xinjiang e conter o desenvolvimento da China é uma meta planejada pelos EUA há muito tempo. Três anos atrás, Lawrence Wilkerson declarou que o propósito dos Estados Unidos de lançar a guerra no Afeganistão em 2001 não era lutar contra o Talibã ou ajudar a reconstruir o país, mas sim exercer pressão militar sobre a China e o Paquistão. Wilkerson também destacou que Xinjiang tem sido uma área importante de atenção para os Estados Unidos. Depois que o governo estadunidense estiver no Afeganistão, poderá não apenas criar turbulência em Xinjiang a qualquer momento, mas também pressionar a iniciativa “Cinturão e Rota”que a China está promovendo.
Na Assembleia Geral das Nações Unidas, Powell mostrou um pequeno frasco contendo um pó não identificado, insistindo que era a prova de que o Iraque possuía armas químicas, e invadiram o país sem a autorização das Nações Unidas.
Após 18 anos, os Estados Unidos continuam tramando contra outros países, mas desta vez usando o algodão de Xinjiang em vez daquele pequeno frasco de sabão ou leite em pó.
Há poucos dias, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou dois oficiais chineses sob o pretexto da chamada questão dos direitos humanos em Xinjiang. Na seção de comentários do Twitter, onde o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, divulgou esta informação, alguns internautas apontaram que os Estados Unidos e a China combatem o terrorismo de maneiras diferentes. Os EUA deixaram, com bombas, 37 milhões de muçulmanos desabrigados, enquanto a China eliminou o berço do terrorismo por meio da educação, criação de empregos e erradicação da pobreza.
Tradução: André Hu
Revisão: Diego Goulart