Perspectivas sobre relações sino-europeias em 2021
O Mercator Institute for China Studies publicou recentemente uma enquete, na qual a maioria dos pesquisados consideram que, em 2021, as relações econômicas entre a China e a Europa será estável ou continuará melhorando, mas as relações políticas tendem a deteriorar-se.
Em 2020, a União Europeia se tornou a segunda maior parceira comercial da China e o valor comercial bilateral aumentou 5,3% em comparação com o ano anterior. No dia 30 de dezembro de 2020, os líderes da China e da UE anunciaram a conclusão das negociações sobre o Acordo de Investimento China-UE conforme previsto. Após a pandemia, a tarefa prioritária será recuperar a economia. Por isso, a previsão para o relacionamento econômico entre as duas partes é otimista.
Quanto ao relacionamento político, os pesquisados acreditam que a diferença dos sistemas políticos entre a China e a Europa continua e a mudança do líder norte-americano poderá tornar as relações transatlânticas mais próximas. Por isso, em 2021, politicamente a China e o Velho Continente poderão se afastar.
No entanto, os sistemas sociais são escolhidos pelos próprios povos. Os fatos nos últimos 70 anos demonstraram que esta diferença não influenciou o desenvolvimento das relações sino-europeias e as cooperações bilaterais.
Sob a liderança do novo governo, os Estados Unidos podem retomar o multilateralismo. Tanto a China, como a UE, apoiam o multilateralismo. Ao lidar com as relações sino-norte-americanas, a China defende o respeito mútuo e um relacionamento ganha-ganha. A China não busca confrontos nem conflitos com Washington, portanto não é preciso obrigar Bruxelas a escolher um lado entre a China e os EUA. Como duas grandes forças, civilizações e mercados do mundo, a China e a Europa têm a responsabilidade comum de defender a paz mundial, promover o desenvolvimento comum e impulsionar o progresso da humanidade.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart