Representante da China na ONU conclama aos EUA para que defendam a segurança internacional
Na reunião do Comitê de Desarmamento e Segurança Internacional da 75ª Assembleia Geral da ONU, realizada no dia 9 de outubro, um representante dos EUA difamou por mais uma vez a China pela epidemia do novo coronavírus. Ele alegou que a paz e segurança internacional estão seriamente ameaçadas devido ao desenvolvimento da energia nuclear da Rússia e da China. Quanto às críticas, o vice-representante permanente da China nas Nações Unidas, Geng Shuang, salientou que é completamente inaceitável espalhar o vírus político através da plataforma da ONU. As acusações infundadas à China não podem ocultar o fracasso dos EUA no combate à epidemia.
Segundo Geng Shuang, o governo chinês se opõe à corrida armamentista e insiste firmemente no multilateralismo. A China cumpre sempre os tratados sobre controle de armas e apoia a cooperação e diálogo na área de segurança, cujas contribuições para a causa do desarmamento são reconhecidas pela comunidade internacional. Por sua vez, os EUA são a maior ameaça atual para a segurança e estabilidade estratégica global.
As despesas militares dos EUA estão em primeiro lugar no mundo ao longo de anos, atingindo mais de US$700 bilhões, em 2019, e respondendo por quase 40% do número total do mundo. A Casa Branca também considera a China e a Rússia como competidores estratégicos, espalhando a teoria da ameaça dos dois países.
Os EUA têm persistido no unilateralismo e atualizam constantemente seu arsenal nuclear, tentando reduzir o limite para uso de armas nucleares. Por outro lado, o país costuma manipular politicamente e adere a padrões duplos na questão de não proliferação nuclear, além de impor sanção unilateral contra outros países.
Além disso, os EUA também fortalecem sua presença militar na Ásia-Pacífico e Europa Central e Oriental para estabelecer a superioridade absoluta. Como o único país do mundo com estoques de armas químicas, os EUA adiaram repetidamente a destruição das armas. O país também está envolvido em ataques cibernéticos e atividades de vigilância, visando dominar o ciberespaço.
O diplomata chinês também apelou aos EUA para impulsionarem o processo de desarmamento e defenderem a segurança e estabilidade global, com base em uma atitude aberta, honesta, responsável e construtiva.
Tradução: Zhao Yan
Edição: Diego Goulart