Comentário: “Lei da Autonomia de Hong Kong” dos EUA revela sua má intenção de perturbar Hong Kong
O Senado dos EUA aprovou recentemente a “Lei da Autonomia de Hong Kong”, ameaçando sancionar indivíduos, instituições financeiras e outras entidades que “prejudicam a autonomia de Hong Kong”. As ações autoritárias norte-americanas interferem nos assuntos internos da China e violam as normas básicas das relações internacionais. As más intenções de alguns políticos dos EUA de agir contra a China e perturbar Hong Kong foram reveladas e criticadas amplamente pela comunidade internacional.
Desde o surto dos tumultos em Hong Kong no ano passado, as atividades de “independência de Hong Kong” e separação extremista na região vêm sendo frequentes. Perturbadores assaltaram agências públicas, paralisaram o transporte, atacaram e realizaram despojos, roubos e incêndios. As atividades causaram mortes de civis inocentes e trouxeram uma grande ameaça aos interesses e segurança do país.
Nenhum país toleraria perturbações como as ocorridas em Hong Kong, nem aceitaria crimes violentos. A China tem o direito de promulgar a lei sobre a segurança nacional e isso é um assunto interno do país.
Sendo um centro financeiro internacional, o prejuízo à estabilidade e prosperidade de Hong Kong afetará também os interesses das empresas norte-americanas na região, assim como o comércio internacional dos EUA com Hong Kong como estação de transferência.
Alguns políticos norte-americanos, porém, não possuem os conhecimentos básicos sobre a política, história e economia, e nem os levam em consideração. Eles só agem a partir do preconceito ideológico e dos seus próprios interesses políticos, com a tentativa de ganhar benefícios com as perturbações em Hong Kong e impedir o desenvolvimento da China.
Um porta-voz do governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) afirmou nesta sexta-feira (26) que a implementação do princípio de “Um País, Dois Sistemas” é completamente um assunto interno da China e nenhum país alheio pode interferir nele.
Pessoas justas sabem que fechar as brechas na defesa da segurança nacional em Hong Kong é um tema dentro da política de “Um País, Dois Sistemas” e da alta autonomia. Alguns políticos norte-americanos, contudo, confundiram deliberadamente a “alta autonomia” e a “autonomia completa”.
Para qualquer país, a legislação sobre a segurança nacional é um direito soberano inviolável. A garantia da segurança nacional do país também é a maior responsabilidade do governo central da China.
Apesar desse princípio convencional, a China não implementa diretamente as leis relacionadas à segurança nacional da parte continental em Hong Kong. A legislação de segurança nacional de Hong Kong foi realizada conforme a autorização da Constituição, Lei Básica de Hong Kong e resoluções da Assembleia Popular Nacional, levando em consideração a situação real na região. Isso comprova um respeito ao princípio de “Um País, Dois Sistemas”.
Em Hong Kong, foi lançada recentemente uma petição online em oposição à interferência de forças estrangeiras como os EUA. Até à meia-noite de ontem, a iniciativa havia recebido mais de 1,26 milhão de assinaturas de habitantes locais.
É essa a opinião pública de Hong Kong. Quando alguns políticos norte-americanos emitem comentários sem fundamentos sobre a lei de segurança nacional de Hong Kong, manifestantes norte-americanos realizam protestos nos EUA e criam “regiões autônomas” no país. Os políticos norte-americanos manifestaram apoio à repressão violenta dessas ações. Que “padrão duplo” aplicado pelos EUA!
As “sanções” norte-americanas vão ser tudo em vão. O destino de Hong Kong depende dos 1,4 bilhão de chineses, incluindo os compatriotas de Hong Kong. Vamos urgir os políticos norte-americanos a parar imediatamente as interferências nos assuntos internos da China e a dedicar mais atenção a coisas importantes.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Gabriela Nascimento