Biden repreende Trump à medida que protestos pela morte de Floyd continuam escalando nos EUA

Fonte: Xinhua Published: 2020-06-03 17:13:54
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O ex-vice-presidente dos EUA e candidato presidencial democrata, Joe Biden, criticou nesta terça-feira o presidente Donald Trump por organizar uma sessão de fotos perto da Casa Branca na segunda-feira, enquanto manifestantes estavam sendo dispersos pela polícia.

Falando na Filadélfia sobre a agitação nacional pela morte de George Floyd, vítima da brutalidade policial, Biden disse que o povo americano "pode ser perdoado por acreditar que o presidente está mais interessado no poder do que em princípios, mais interessado em servir as paixões de sua base do que as necessidades do povo sob seus cuidados".

Ele se referia aos eventos da segunda-feira, quando a polícia usou gás lacrimogêneo, granadas de flash e balas de borracha contra manifestantes pacíficos perto da Casa Branca, para que Trump, depois de terminar um discurso durante o qual ele ameaçou enviar militares para reprimir o crescente caos, pudesse visitar a Igreja Episcopal de São João, onde ele participaria de uma sessão de fotos ladeada por altos funcionários da administração.

No discurso, proferido no mesmo dia quando sete estados e o Distrito de Columbia realizariam as primárias que poderiam dar a Biden votos suficientes dos delegados para garantir sua nomeação, Biden disse que a nação estava "clamando por uma liderança que possa nos unir", e que ele, ao invés de Trump, poderia assumí-la.

"Não trafego no medo e na divisão. Não vou alimentar as chamas do ódio. Buscarei curar as feridas raciais que há muito atormentam este país - e não as usarei para obter ganhos políticos", disse o político de 77 anos. "Vou fazer o meu trabalho e assumir a responsabilidade. Não culparei os outros. Nunca esquecerei que o trabalho não é sobre mim."

Biden disse que os manifestantes gritando "não consigo respirar" para ecoar as últimas palavras de Floyd antes de ser sufocado até a morte são "um alerta para nossa nação, para todos nós". Ele disse também que "não há lugar para violência" ou "tumultos" ou "destruição de propriedades", acrescentando que "nem é aceitável que nossa polícia ... escale a violência".

Sete dias após protestos em todo o país, incêndios criminosos, vandalismo e saques ocorreram em vários lugares, além de jornalistas feridos e civis mortos por conta do suposto uso abusivo da força pela polícia.

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