Comentário: Perante a pandemia, políticos estadunidenses devem assumir sua própria responsabilidade em vez de difamar a China
Os altos oficiais responsáveis pela diplomacia da China e dos EUA tiveram uma conversa por telefone no dia 16. Na conversa, o diretor do Gabinete da Comissão Central dos Assuntos Estrangeiros, Yang Jiechi, disse ao secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, que alguns políticos dos EUA têm difamado a China e seu trabalho na prevenção e controle da epidemia, causando indignação veemente do povo chinês. Acrescentou que a parte estadunidense deve corrigir imediatamente seus erros e pôr fim às acusações infundadas contra a China.
Hoje (17), ao responder a pergunta sobre o presidente estadunidense ter chamado o novo coronavírus de “vírus da China”, o porta-voz da Chancelaria chinesa manifestou forte indignação e firme oposição, dizendo que a OMS e a comunidade internacional haviam expressado oposição explícita sobre a ligação entre o vírus e determinado país ou região, e acrescentando que os EUA devem lidar primeiramente com seus assuntos internos e desempenhar seu papel construtivo na cooperação internacional para o combate à pandemia.
No último mês, o povo chinês fez um grande sacrifício e construiu a primeira linha de defesa para combater a doença no globo, trabalho que foi reconhecido pela comunidade internacional. Entretanto, alguns políticos estadunidenses aproveitam a doença como uma ferramenta de ataque geopolítico, acusando a China pela disseminação da epidemia.
Por exemplo, Mike Pompeo chamou repetidamente o novo coronavírus de “vírus de Wuhan”, e o presidente dos EUA até mesmo o denominou como “vírus da China” em uma mensagem postada em uma rede social. Atrás de suas acusações contra a China, o que se demonstra é um pânico desamparado e uma ambição de culpar os outros.
Desde o primeiro caso confirmado de infecção do novo coronavírus nos EUA em 20 de janeiro, o governo federal só declarou estado de emergência quase dois meses depois. Preocupado pela deterioração da pandemia e falta de prevenção e controle do governo federal, o mercado acionário dos EUA sofreu repetidos pregões. Na madrugada do dia 17, horário de Beijing, a bolsa de valores dos EUA registrou sua terceira interrupção nas últimas duas semanas.
Perante a piora da situação da epidemia e o fracasso acionário e econômico nos EUA, alguns políticos começaram a divulgar o “vírus da China” e culpar o país asiático pela disseminação da doença.
A acusação de alguns políticos estadunidenses possivelmente ainda demonstra sua intenção de esconder a verdadeira origem do vírus. Há mais provas indicando que o novo coronavírus originou-se nos EUA. Como disse o diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA, Robert Redfield, algumas vítimas de gripe nos EUA morrerem pela infecção do novo coronavírus.
Atualmente, o combate à pandemia no globo se torna cada vez mais severo, especialmente na Europa e América, o que exige mais cooperação internacional neste trabalho. Alguns políticos norte-americanos devem conhecer bem a situação e lidar apropriadamente com os assuntos internos dos EUA, e nunca mais subestimarem a determinação chinesa de defender sua imagem e os interesses do país.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Erasto Santo Cruz