Vice-premiê chinês pede esforços conjuntos para promover globalização econômica

Fonte: Xinhua Published: 2020-01-22 16:35:55
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

O vice-premiê chinês, Han Zheng, pediu na terça-feira, em Davos, à comunidade internacional que construa uma economia mundial inclusiva e aberta e defenda o multilateralismo em apoio à globalização econômica.
  Han, também um membro do Comitê Permanente do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, pronunciou um discurso intitulado "Trabalhar em Conjunto para Uma Economia Mundial Aberta e Desenvolvimento Mundial Sustentável" na 50ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM).
  Na reunião anual 2017 do FEM em Davos, o presidente chinês, Xi Jinping, proferiu um discurso histórico e expressou apoio firme para a globalização econômica, uma mensagem que ressonou por toda a parte, disse Han.
  Han observou que a globalização econômica é "uma tendência da história, uma condição essencial para o crescimento de produtividade, e um resultado natural do avanço em ciência e tecnologia", acrescentando que também é "uma forte força motriz por trás do crescimento econômico no mundo".
  Para solucionar as dificuldades e problemas na globalização econômica, a solução fundamental está em construção conjunta de uma economia mundial inclusiva e aberta, e a chave está em defesa do multilateralismo, disse Han.
  "As práticas unilaterais e protecionistas, que são contrárias à tendência mundial, não levarão a lugar nenhum (...) e acabarão machucando os interesses de todos", disse o vice-premiê.
  Han pediu a todos os países que demonstrem uma coragem maior, sejam comprometidos à consulta igualitária e superem as dificuldades juntos. "Devemos tornar a globalização econômica mais aberta, inclusiva, equilibrada e benéfica para todos", de forma que "as pessoas de todos os países possam compartilhar os benefícios da globalização econômica e crescimento mundial", disse.
  Ele afirmou que a comunidade global deve "seguir a meta de salvaguardar a paz, promover o desenvolvimento, defender a igualdade e justiça, e buscar benefício mútuo e resultados de ganhos recíprocos", pedindo esforços conjuntos para "lidar com os desafios mundiais, como a redução da pobreza, mudança climática e proteção ambiental".
  "Devemos acatar o direito internacional e as normas extensamente reconhecidas nas relações internacionais (...) e fazer avançar a melhora e a transformação do sistema de governança mundial", disse.
  A China abraçou a globalização econômica, buscou o desenvolvimento com sua porta aberta, e teve sucesso em transformar uma economia fechada e semifechada em uma economia totalmente aberta, observou Han, acrescentando que "a abertura se tornou uma marca da China hoje".
  A China se desenvolveu por abertura e participação na globalização econômica, e o mundo também se beneficiou deste processo, disse.
  O vice-premiê prometeu que seu país abrirá sua porta ainda mais amplamente para o mundo. "Apesar das medidas protecionistas e unilaterais por alguns países, a China não deixará de buscar uma abertura de mais alta qualidade, e não seguirá os passos deles para mover na direção oposta da globalização", disse ele.
  Han enfatizou que a China alargará ainda mais o acesso ao mercado para os investidores estrangeiros e encurtará a lista negativa para o investimento estrangeiro, importará mais bens e serviços para promover o comércio equilibrado, e promoverá ainda mais o ambiente de negócios da China para que todos os tipos de empresas registradas na China sejam tratados igualmente.
  A China também fomentará novos motores de abertura, permitindo que as zonas de livre comércio iniciem mais reformas e acelerando a construção do Porto de Livre Comércio de Hainan, disse, acrescentando que a China aprofundará ainda mais a cooperação multilateral e bilateral e trabalhará com outros países para construir uma economia mundial aberta.
  Ficando em um novo ponto de partida histórico, a China vai, como sempre, assumir ativamente suas responsabilidades e obrigações internacionais devidas, observou Han.
  Ele prometeu que a China "manterá a estabilidade e buscará o desenvolvimento enquanto contribui para a paz e a prosperidade no mundo", e "trabalhará com as pessoas de todos os países para construir um mundo aberto, inclusivo, limpo e bonito que desfrute da paz duradoura, segurança universal e prosperidade comum", com o fim de fazer contribuição maior para construir uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade.
  Durante sua estada em Davos, Han também participou de um almoço oferecido pelo presidente-executivo do FEM, Klaus Schwab, e trocou opiniões com os líderes empresariais incluindo Tim Cook, CEO da Apple, e Joe Kaeser, presidente da Siemens AG.
  Os líderes industriais e empresariais disseram que eles estão cheios de expectativas para o aprofundamento da reforma e maior abertura da China e dispostos a expandir o comércio e a cooperação tecnológica com a China em prol do benefício mútuo.

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Equipe médica chinesa oferece consultas médicas gratuitas em São Tomé e Príncipe
Comentário: Destino de Assange revela a realidade da “liberdade do estilo norte-americano”
Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro