Delegação chinesa apela à UE para suspender intervenção nos assuntos de Hong Kong
A Delegação da China na União Europeia (UE) declarou nesta segunda-feira (18) forte insatisfação e oposição aos comentários errados europeus na questão de Hong Kong. A missão chinesa exigiu o fim da intervenção de qualquer forma nos assuntos internos da China.
Diante da escalada da violência em Hong Kong, a alta representante da União Europeia para diplomacia e políticas de segurança, Federica Mogherini, divulgou uma declaração apelando às diversas partes envolvidas para manterem a calma e tomarem medidas para aliviar a situação. Ela afirmou que as operações da polícia de Hong Kong devem ser moderadas para garantir os direitos básicos dos cidadãos. “É importante realizar uma investigação abrangente sobre o uso da força e as causas dos protestos”, acrescentou.
Um porta-voz da Delegação da China na UE refutou, dizendo que o que está acontecendo em Hong Kong não é uma demonstração pacífica, mas sim atrocidades aos cidadãos comuns por parte de um pequeno grupo extremista de criminosos violentos. A prioridade atual é acabar com a violência e restaurar a ordem. A polícia de Hong Kong está protegendo a segurança, a vida e propriedades de residentes locais conforme a lei. A UE confundiu as operações da polícia com a violência extrema, sendo um desrespeito aos fatos.
tradução: Zhao Yan
revisão: Gabriela Nascimento