Especialistas chineses em direitos humanos falam da questão de Xinjiang e Hong Kong na ONU
Os especialistas e acadêmicos da Sociedade Chinesa de Estudo em Direitos Humanos (CSHRS, na sigla em inglês) e da Associação Chinesa para Entendimento Internacional (CAFIU, na sigla em inglês) esclareceram nesta sexta-feira (25) os assuntos de Xinjing e Hong Kong à imprensa estrangeira.
Na entrevista coletiva realizada no escritório da missão chinesa na sede das Nações Unidas, em Nova York, o diretor permanente da CSHRS e professor da Universidade de Nankai, Chang Jian, apresentou as políticas do governo chinês acerca dos aspectos de religião e etnia, que seguem princípios de igualdade, união e apoio mútuo entre as etnias, respeitam e protegem os direitos de liberdade da crença.
Quanto à questão de Xinjiang, Xu Jianying, pesquisador da CSHRS e também da Academia Chinesa de Ciências Sociais, explicou que a região tem procurado meios efetivos para combater o terrorismo e eliminar o radicalismo. Ele apontou que a criação de escolas de formação profissional ajuda a purificar o solo que alimenta terroristas e extremistas. Em três anos, a região não sofreu mais atentados violentos, garantindo os direitos de vida e desenvolvimento das pessoas.
A especialista uigur, também membro da Sociedade Chinesa de Estudo em Direitos Humanos, Zuliati Simayi, referiu que a China tem impulsionado o desenvolvimento de Xinjiang e garante a todas as etnias da região direitos iguais de participar da sociedade. Ela tomou como exemplo o uso completo dos idiomas minoritários.
Quando perguntado sobre os assuntos de Hong Kong, o pesquisador Chen Xinxin salientou que o governo central da China tem seguido rigorosamente o princípio de “Um país, dois sistemas” desde o retorno de Hong Kong à China, que foi reconhecido pela comunidade internacional. Entretanto, neste momento surgiu um pequeno grupo que pretende prejudicar o estado de direito e destruir a ordem social na região. O mais importante é aplicar a lei de forma severa para garantir os direitos e interesses legais dos cidadãos.
Tradição: Isabel Shi
Revisão: Gabriela Nascimento