Chanceleres do G7 enfrentarão desafios nas áreas de política, economia e segurança
Os ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete (G7) afirmaram nesta segunda-feira (23) que o grupo se comprometeu a defender a ordem internacional, incluindo o comércio com regras. A finalidade é enfrentarem juntos “os grandes desafios de política, economia e segurança”.
A chanceler do Canadá, Chrystia Freeland, disse, em uma coletiva de imprensa realizada após a conferência do G7, que o maior tempo da reunião foi usado para discutir os problemas relativos à Rússia. O G7 decidiu se unir para lidar com o assunto conjuntamente. Em relação à situação da Península Coreana, ela disse ser imprescindível resolver a crise por meios diplomáticos. O Canadá vai acompanhar com muita atenção a evolução do assunto, afirmou ela, apoiando os trabalhos dos países envolvidos.
O secretário interino de Estado dos EUA, John Sullivan, disse que o G7 deve se manter alerta quanto à República Popular Democrática da Coreia (RPDC). Segundo ele, os países do G7 estão unidos em oposição ao contínuo desenvolvimento de armas nucleares e dos mísseis balísticos da RPDC, implementando rigorosamente a resolução do Conselho de Segurança. Os EUA, afirmou Sullivan, continuarão exercendo pressões diplomáticas e econômicas até a conclusão da desnuclearização do país.
O secretário de Relações Exteriores britânico, Boris Johnson, disse que os chanceleres do G7 consideram que a Rússia provocou instabilidade na Síria e na Ucrânia. Os chanceleres concordaram em fundar um grupo de trabalho para intensificar a vigilância à Rússia.
Além disso, a Chrystia Freeland assinou um acordo cooperativo militar com o ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, na noite do dia 22. Conforme o acordo, os dois países podem compartilhar equipamentos nos exercícios conjuntos realizados no Canadá e Japão, entre outros países.
Tradução: Luana Xing
Revisão: Rafael Fontana