China irá otimizar mercado consumidor para impulsionar crescimento econômico
No primeiro semestre deste ano, o consumo interno da China se mostrou vigoroso e passou a ser o principal motor do crescimento econômico do país. No período, o país registrou uma bilheteria total de 900 milhões de espectadores nas salas de cinema, e as vendas de varejo online no país aumentaram em 30%, enquanto o gasto per capita dos chineses em exercício e condicionamento físico cresceu quase 40%.
A Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional da China disse hoje (2) que o consumo interno da China irá manter um crescimento constante. Segundo a entidade, no futuro, a China terá um mercado consumidor mais maduro e mais segmentado. Dessa forma, poderá expandir seu leque de consumo.
Os dados mostram que no primeiro semestre deste ano, o total de vendas no varejo de bens de consumo na China atingiu 18 trilhões de yuans, um aumento de 9,4% em comparação com o ano anterior. O consumo contribui em 78,5%, para o crescimento econômico, um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2017. O inspetor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional da China, Liu Yunan, falou sobre os próximos passos do consumo interno.
"Vamos romper as barreiras institucionais para satisfazer a demanda diversificada dos consumidores. Ao mesmo tempo, vamos controlar os preços, garantir a segurança dos bens de consumo básicos e atualizar o mercado consumidor para padrões mais altos, em busca de novos ímpetos do consumo."
Ainda com a finalidade de promover o consumo, a entidade também irá melhorar os padrões de qualidade e o sistema de crédito em busca de um mercado confiável para os consumidores. Ao mesmo tempo, vai reforçar o apoio político e a orientação para melhorar o poder de consumo da população.
Atualmente, com o crescimento constante da renda dos cidadãos e o aumento contínuo da oferta efetiva, o consumo dos chineses está se atualizando de forma acelerada. Segundo Liu Yunan, o próximo passo da China será aumentar a oferta de produtos e serviços de alta qualidade.
"Precisamos relaxar as restrições de acesso ao mercado no setor de serviços. Ao mesmo tempo, devemos continuar orientando a entrada de investimentos público-privados nos setores de turismo, cultura, esportes, saúde, cuidados aos idosos, educação, treinamento e outras áreas-chaves onde a demanda é forte. "
A entidade irá também orientar o desenvolvimento de novas formas e novos modelos de consumo, assim como estabelecer e melhorar leis e regulamentos aplicáveis aos novos modelos, como a economia compartilhada. Ao mesmo tempo, irá acelerar a atualização do consumo dos residentes.
Tradução: André Hu
Edição: Rafael Fontana