China torna-se maior destino na Ásia para estudantes estrangeiros

Published: 2018-05-15 20:38:47
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Até o final de 2017, 500 mil estudantes estrangeiros estavam matriculados em instituições de ensino superior da China. Destes, 320 mil vêm dos países ao longo do Cinturão e Rota, respondendo por 60% do total. Nos últimos dois anos, o número de estudantes estrangeiros na China mantém um crescimento anual de 10%. A Coreia do Sul, Tailândia e Paquistão são os primeiros três países que têm mais estudantes na China. 

O kungfu e o taiji são os que mais interessam os alunos estrangeiros. A norueguesa Abby está frequentando o curso de mestrado na Universidade de Esporte de Beijing. Ela deseja promover as artes marciais chinesas quando voltar à Noruega. 

“Ainda não há muita gente na Noruega que pratica as artes marciais, apenas algumas centenas de pessoas. Quero promover o kungfu quando regressar ao país, por isso, escolhi o curso de mestrado na China.” 

Atualmente quase metade dos alunos estrangeiros na China opta por artes, enquanto o número daqueles que frequentam cursos de engenharia, gestão, ciências e agricultura registraram um crescimento de 20% em comparação com o ano anterior. O Ministério da Educação chinês firmou, com 46 países e regiões, o acordo de reconhecimento de graus acadêmicos, e mais da metade desses países ficam ao longo do Cinturão e Rota, disse o diretor do departamento de cooperação internacional da pasta, Xu Tao. 

“Esse acordo é importante para os intercâmbios entre os estudantes chineses e estrangeiros. Os alunos chineses, quando obtiverem um diploma no exterior, ele será reconhecido também na China, e isso acontecerá também com os estudantes que vêm para China estudar. Os intercâmbios entre os estudantes são uma parte importante das trocas pessoais.” 

Agora, 935 instituições chinesas tratam das solicitações dos estudantes estrangeiros. Há 40 anos, o número total de alunos que vieram para China era de apenas 1200 pessoas, e hoje em dia, a cifra saltou para 500 mil. A secretário-geral do Conselho de Bolsas de Estudos da China, Liu Jinghui, disse que o país vai trabalhar para reforçar a qualidade da formação. 

“Com o objetivo de elevar a qualidade da formação, aplicaremos o curso preparatório na fase de licenciatura, e organizaremos o exame. Para atrair estudantes de nível acadêmico mais alto, apoiamos as instituições de ensino superior a ministrarem cursos usando línguas estrangeiras. Além disso, vamos também aperfeiçoar as medidas que garantem o estudo, a vida, o estágio e o seguro médico dos estudantes com bolsas de estudo governamentais.”

 

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