China aposta em Cinturão e Rota para reforçar abertura

Published: 2018-05-14 20:11:16
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Este ano assinala o 5º aniversário da promulgação da iniciativa Cinturão e Rota. Passados cinco anos, ela já passou de uma ideia para uma ação pragmática. Com base no Cinturão e Rota, a China vai se esforçar para formar uma nova conjuntura de abertura, caracterizada por uma maior envergadura, nível mais profundo e meios inovadores. 

A China firmou, com 86 países e organizações internacionais, 101 acordos de cooperação do Cinturão e Rota até abril deste ano. Os acordos incluem áreas como infraestruturas, capacidade produtiva, investimento, economia, comércio, finanças e tecnologia. O país fechou também 16 acordos de livre comércio com 24 países e regiões como Coreia do Sul, Paquistão, Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), Peru e Chile. 

O volume acumulado da balança comercial da China com os países ao longo do Cinturão e Rota superou o patamar de US$5 trilhões nestes cinco anos. A cifra registrada no ano passado bateu o recorde histórico, com um ritmo de crescimento de 14,2%. No mesmo ano, as importações chinesas desses países atingiram o nível de US$ 666 bilhões, uma alta de 20 %.  

O diretor do Instituto de Pesquisa do Cinturão e Rota da Universidade Normal de Beijing, Hu Biliang, disse que o segredo do sucesso da iniciativa consiste no fato de que a mesma é capaz de promover não apenas o desenvolvimento da China, como também de todo o mundo.  

“Quando a iniciativa foi lançada em 2013, a economia mundial estava estagnada. A iniciativa tenta incentivar, por meio da construção de infraestruturas e interconectividade, o investimento, o consumo e o emprego, promovendo a economia mundial, sobretudo a dos países em desenvolvimento.” 

O relatório anual sobre a competitividade asiática 2018, que foi lançado há pouco no fórum Boao, indicou que as zonas de cooperação comercial criadas pela China em mais de 20 países geraram aproximadamente US$ 1,1 bilhão em impostos e 180 mil postos de trabalho. A iniciativa Cinturão e Rota está contribuindo mais para a diminuição da pobreza por meio da educação, intercâmbios culturais, cooperação em tratamento médico e na luta para diminuir o gap digital. 

A China ainda apostará no Cinturão e Rota para reforçar ainda mais o grau de abertura, ampliando as áreas, aprofundando o nível e inovando os meios de abertura. Para Yang Changyong, vice-diretor do departamento de economia ao exterior do Instituto de Pesquisa Macroeconômica, a inciativa Cinturão e Rota oferece importantes experiências para uma maior abertura do país.   

“Antes de tudo, devemos persistir na cooperação de benefício recíproco ao reforçar a abertura. Em seguida, temos de observar a metodologia de consulta conjunta, construção conjunta e compartilhamento. Depois, os contatos políticos sempre ficam em primeiro. Por fim, devemos criar um mecanismo de financiamento de risco controlado e sustentável.” 

A iniciativa Cinturão e Rota ajuda a superar as dificuldades da globalização econômica e promove uma economia mundial mais equilibrada, tolerante e sustentável.

 

“Falta ainda à economia mundial a força motriz de crescimento, além da crescente tendência protecionista. Nesse contexto, a China abre seu mercado de 1,3 bilhão de pessoas, dando boas-vindas à entrada de produtos, serviços, capitais, tecnologias e pessoal. Isso reflete a responsabilidade da China quanto ao desenvolvimento robusto, equilibrado e abrangente da economia global.”

 

 

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Artesanatos decorados com fios de ouro de 0,2mm
Artesão de Hainan produz instrumento musical com cocos
Artista polonês constrói uma casa em formato de chaleira
Escola primária em Changxing comemora o Dia Mundial da Terra
Vamos proteger a Terra com ações práticas
Terras abandonadas são transformadas em parque de chá em Yingshan na província de Sichuan

Notícias

Dia Internacional da Língua Chinesa é celebrado em São Tomé e Príncipe
Investimento estrangeiro na China mantém crescimento no primeiro trimestre em 2022
Explosões no Afeganistão deixam pelo menos 34 mortos e 102 feridos
China faz importantes contribuições para transformação digital, diz ex-ministro brasileiro
Como a China mantém a autossuficiência diante do salto internacional dos preços dos alimentos?
Começa o Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro