Comentário: História do navio The Empress of China refuta a “dissociação” entre China e EUA
Desde o início da disputa comercial com a China, um pequeno grupo de políticos dos Estados Unidos, representados pelo senador Marco Rubio, tem apregoado a ideia de “dissociação” entre os dois países, declarando o corte de contatos em diversas áreas. Mas de fato, esse grupo de políticos esqueceu a história de desenvolvimento dos EUA.
Em 22 de fevereiro de 1784, para quebrar o bloqueio econômico do Reino Unido, os Estados Unidos, logo após a independência, enviou um navio comercial “The Empress of China” ao leste, que chegou finalmente à China no dia 28 de agosto do mesmo ano. Ele iniciou o comércio direto entre os dois países que se situam nas duas margens do Oceano Pacífico. Através desta navegação com significado histórico, os norte-americanos viram oportunidades de ricos lucros no mercado chinês, o que estimulou o crescimento do comércio bilateral.
Pela história, sabemos que dois séculos atrás, os EUA, por meio do comércio de igualdade e benefício recíproco com a China, quebrou o bloqueio econômico do Reino Unido e avançou no caminho de desenvolvimento e prosperidade. Hoje, como os dois maiores blocos econômico do mundo, tanto os EUA quanto a China são os maiores parceiros comerciais e importantes destinos de investimentos um para o outro. Em 2018, o volume do comércio bilateral de mercadorias atingiu US$ 633,5 bilhões. A cada dia, cerca de 140 mil pessoas se deslocam entre os dois lados do Oceano Pacífico, e as vendas anuais das empresas de capital norte-americano no mercado chinês ultrapassam US$ 700 bilhões. Então, será que há força que pode dissociar as relações de alta complementaridade e integração profunda com a China?
Recentemente, mais de 600 empresas norte-americanas enviaram conjuntamente carta ao governo do país, pedindo para resolver a disputa comercial com a China, também afirmando que a cobrança de tarifas adicionais prejudica os interesses das empresas e consumidores.
Com um volume comercial enorme entre os dois países, é normal ocorrer disputa. Mas o mais importante é encontrar meios corretos para controlar a divergência e ampliar o consenso. Fazendo uma retrospectiva histórica, sabemos que o aumento de tarifas aduaneiras não resolverá, mas deteriorará a disputa. E a “dissociação” é ainda uma ideia extremamente perigosa e irresponsável. Os dois países devem persistir no respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo e resolver disputas comerciais de forma racional, o que corresponderá aos interesses de ambos os lados.
tradução: Shi Liang
revisão: Diego Goulart