Comentário: Dados econômicos demonstram que desligamento com a China é absurdo

Segundo as estatísticas oficiais, em 2021, o valor das exportações e importações da China atingiu 39,1 trilhões de yuans, batendo um novo recorde, o país utilizou 1,1 trilhão de yuans de investimentos estrangeiros, superando pela primeira vez a casa de 1 trilhão de yuans e os investimentos ao exterior chegaram a 936,69 bilhões de yuans, aumentando 2,2%. Além disso, no ano passado, a China solicitou oficialmente a adesão ao Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP, na sigla em inglês) e ao Acordo de Parceria da Economia Digital (DEPA, na sigla em inglês também), assinou o Protocolo para Atualizar o Acordo de Livre Comércio com a Nova Zelândia e alcançou importantes progressos nas negociações com a Coreia do Sul e Cingapura para fortalecer ainda mais as parcerias econômicas.

Esses fatos demonstram mais uma vez que o chamado “desligamento com a China” é uma teoria absurda. O país tem um relacionamento cada vez mais estreito com o mundo.

Por um lado, a China é reconhecida como a “fábrica global” e possuiu uma enorme capacidade de produção e manufatura. Segundo um artigo recém publicado pelo Bloomberg, a China pode manter o funcionamento das máquinas sob o contexto da pandemia, o que é de suma importância para a cadeia industrial do mundo. Conforme os dados publicados pela Administração Geral da Alfândega da China, o valor comercial entre a China e os Estados Unidos foi de US$755,645 bilhões em 2021, crescendo 28,7% em relação ao ano anterior. Os políticos norte-americanos que querem cortar contatos com o país asiático devem abrir olhos para este número.

Por outro lado, o estável mercado chinês ofereceu uma grande oportunidade de investimento para as empresas de todo o mundo. Nos últimos anos, os EUA não pararam de aumentar as tarifas contra a China, mas isso não impediu o entusiasmo das suas empresas para com o país. A Câmara Comercial dos EUA em Shanghai divulgou recentemente um relatório, indicando que, em comparação com 2020, quase 60% das empresas pesquisadas aumentaram seus investimentos na China em 2021.

No ano passado, o PIB chinês atingiu 114,4 trilhões de yuans, aumentando 8,1% e a taxa de contribuição da China para o crescimento da economia global é prevista para chegar a 25%.

Nas últimas décadas, o desenvolvimento da economia chinesa foi inseparável de sua contínua integração ao sistema econômico mundial. A reforma e a abertura ao exterior são as forças motrizes para o crescimento econômico do país e as razões para a melhoria da vida do povo chinês. Por isso, a China persiste sempre no multilateralismo e na globalização.

Os dados e fatos mostram que: se o mundo for bom, a China será boa e se a China for boa, o mundo será melhor. Desligamento com a China é impossível.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart