Amostra chinesa do Plano de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas

Na China, o combate à pobreza e a revitalização das zonas rurais estão mudando profundamente a aparência das áreas empobrecidas da China.

O distrito de Langao, na província de Shaanxi, no noroeste da China, tem muitas ravinas e recursos escassos, e muitos moradores deixam sua terra natal para trabalhar em outras localidades. Porém, com a construção da infraestrutura e o desenvolvimento do turismo local, muitos moradores voltaram para suas terras natais para viverem do turismo, e sua vida melhorou cada vez.

"O faturamento mensal está agora entre 100 mil e 120 mil yuans (cerca de US $ 16 mil a 19 mil), e está melhorando a cada dia", disse Zhang Liazhong, que vive do agroturismo no distrito de Langao.

O distrito de Pu'an, na província de Guizhou, tem uma longa história de plantio de chá. Em 2015, o governo local intensificou seus esforços no alívio da pobreza e estabeleceu uma cadeia industrial para os produtores de chá cultivarem e venderem o produto. Em 2020, o valor da produção da indústria local de chá atingiu 1,27 bilhão de yuans (cerca de US $ 193,78 milhões).

A revitalização rural não é apenas de grande importância para o desenvolvimento econômico, mas também para o progresso social e a governança nacional da China.

A China representa mais de 70% da população mundial que saiu da pobreza, atingindo a meta da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável 10 anos antes do previsto.

"Este é um estímulo para os países em desenvolvimento, servindo de roteiro e orientação para muitas outras nações", disse o diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia, Jeffrey Sachs.

"O primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é erradicar a pobreza extrema. O alcance desse objetivo se deve à contribuição da China. As Nações Unidas e o Banco Mundial têm muito orgulho em anunciar que a primeira meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foi alcançada", disse o ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Tradução: André Hu

Revisão: Diego Goulart