Filmes e telenovelas apresentam uma Xinjiang real
O filme Sons do Tambor de Taklimakan, dirigido por Xierzhati Yahefu e protagonizado por Zheng Xiaoning, relata a história da busca pelo sonho da dança de uma menina uigur que vive em uma aldeia à margem do deserto de Taklimakan, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China.
Durante o Festival Internacional de Cinema de Shanghai, o diretor e a protagonista do filme apresentaram o conteúdo e as histórias por trás da obra. A menina Aygul gosta de dançar desde pequena, mas não conseguia alcançar seu sonho devido à incompreensão da sua família. Com a chegada da equipe de trabalho enviada pelo governo para residir na aldeia de Aygul, o panorama local mudou, assim como o conceito fechado de habitantes. No final, a menina obteve o entendimento de sua família e concretizou seu sonho.
Conforme Xierzhati, nos últimos anos, cerca de 70 mil funcionários públicos foram enviados a cada ano para trabalhar e viver em aldeias com necessidades em Xinjiang. Eles ajudaram os moradores locais a melhorarem a infraestrutura e resolverem dificuldades em emprego, saúde e educação. Com a iniciativa, o padrão de vida da população vem sendo elevado.
De um ponto de vista de uma pessoa comum, a obra mostra a mudança de vida do povo e o desenvolvimento local. O filme foi finalizado com batidas de centenas de tambores de Naqqara, que, segundo o diretor, simbolizam a voz feliz dos moradores de Xinjiang com a vida bela e livre.
O diretor do Estúdio de Filme de Tianshan de Xinjiang, Gao Huanggang, disse que, nos últimos mais de 60 anos, a companhia produziu 119 filmes, mais de 30 documentários e mais de 300 episódios de telenovelas. Muitas das obras falam sobre histórias de pessoas comuns.
Gao Huanggang disse que a criação de filmes com temas de minorias étnicas é sempre uma força indispensável do setor cinematográfico da China. “Xinjiang é um lugar onde existem muitas histórias boas. Vamos promover a produção de mais filmes realistas e com valor ideológico e artístico para apresentar uma Xinjiang mais multidimensional e vívida”, disse o diretor.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Diego Goulart