Embaixador de Cuba na China se opõe à interferência dos EUA nos assuntos internos de outros países
O Embaixador de Cuba na China, Carlos Miguel Pereira Hernández, deu uma entrevista coletiva no dia 24 em Beijing, onde apresentou o relatório "Acabar com a sanção econômica, comercial e financeira imposta pelos Estados Unidos contra Cuba".
O relatório mostra os vários impactos negativos causados pelo bloqueio dos EUA a Cuba. De 2019 a 2020, as perdas do bloqueio dos EUA a Cuba atingiram US $ 5,57 bilhões, especialmente no combate ao Covid-19 pelos cubanos, as sanções relativas ao governo dos Estados Unidos estabeleceram barreiras para que o povo cubano pudesse obter respiradores, máscaras, kits de diagnósticos e outros suprimentos necessários para controlar a epidemia. Segundo o embaixador, o bloqueio dos Estados Unidos não está conforme a lei internacional e as ações relativas devem ser criticadas pela ONU.
Na coletiva, o embaixador cubano também deu sua opinião sobre temas tais como as relações China-EUA, as sanções dos EUA contra a China em Xinjiang, questões de direitos humanos, cooperação de vacinas entre outros. O embaixador disse que a atitude condescendente e hegemônica dos Estados Unidos não é a forma de diálogo adequada entre as nações. Para o embaixador, os Estados Unidos frequentemente interferem ou intervêm nos assuntos de outros países e violam os princípios básicos da diplomacia. Cuba ficará junto da China, opondo-se à interferência nos assuntos internos de outros países.
Em relação à cooperação entre China e Cuba no combate ao covid-19, o embaixador disse que os dois lados têm uma cooperação profunda em muitos aspectos, incluindo pesquisa e desenvolvimento de vacinas, e apesar do bloqueio e de outras dificuldades, Cuba alcançou avanços notáveis na prevenção e controle da epidemia, com uma taxa de cura de 94%, e a vacinação em massa está prevista até o final deste ano.
Tradução:Guo Hao
Revisão:Erasto Santos