Comentário: difusão de boatos por políticos se torna automutilação para EUA

Fonte: CRI Published: 2020-05-07 21:30:01
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“A humanidade é rara e a moralidade é um artigo de luxo”. Nos últimos dias, alguns internautas comentaram assim os desempenhos frenéticos de políticos de Washington. Ao mesmo tempo em que a situação epidêmica se atenua e a vida do povo volta ao normal em vários países, a única superpotência do mundo continua mantendo um crescimento diário de infecções superior a 20 mil.

Entre as performances vulgares desses políticos se destacam o boato de que “o novo coronavírus teve origem em um laboratório de Wuhan” e o disparate de “ruptura com a China”. Esses rumores violam as leis científicas e desrespeitam as regras econômicas. No final, vão ameaçar a vida dos norte-americanos e prejudicar o desenvolvimento econômico do país. Obviamente, as ações já não são apenas um humor obscuro dos estadunidenses, mas são também um “ataque de automutilação”.

Primeiro, sobre a origem do vírus. Estudos de cientistas de diversos países comprovaram que o novo coronavírus não foi desenvolvido em laboratório. Contudo, alguns políticos norte-americanos agiram como um avestruz que esconde a cabeça na areia e reiteraram com toda a confiança de que há “provas” para sua origem em Wuhan. O ex-conselheiro geral do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, Andrew Weissmann, criticou que o rumor pode ser classificado como uma “notícia falsa da Casa Branca”. Para ele, isso é tão ridículo quanto eliminar o coronavírus injectando desinfectante no corpo, tratamento proposto pelo presidente Donald Trump.

Mais uma cena dramática: ao ser perguntado por jornalistas na quarta-feira (6), um oficial norte-americano disse que não tinha certeza de que o novo coronavírus se originou de um laboratório de Wuhan. Ele defendeu com sofismas de que isso não contradiz a afirmação de que “existem muitas provas” de que o vírus “se originou do laboratório em Wuhan”.

Segundo, sobre a “ruptura com a China”. No início do surto, ao mesmo tempo em que a China reuniu todos os esforços para combater a epidemia, autoridades estadunidenses, se alegrando com as desgraças alheias, afirmaram que a doença acelaria o retorno da indústria da fabricação para os Estados Unidos e traria mais empregos. Porém, os Estados Unidos se tornaram o país com o maior número de casos confirmados e óbitos de COVID-19 no mundo. Sua economia no primeiro trimestre registrou a maior queda desde a crise financeira internacional em 2008. O último relatório divulgado pela empresa estadunidense Automatic Data Processing aponta que os trabalhadores ativos diminuiram em 20.2 milhões no país em abril, mais de duas vezes que o número de desempregos registrados durante a crise financeira.

E qual é a realidade? Recentemente, várias companhias estadunidenses têm buscado ampliar seu mercado na China. A Starbucks assinou contratos na província de Jiangsu para construir o Parque Industrial da Inovação do Café. A Tesla anunciou que aumentará a capacidade produtiva de sua fábrica em Shanghai. A Exxon Mobil, por sua vez, tem a construção de seu projeto de etileno iniciada na província de Guangdong. E a WalMart anunciou que ampliará seu investimento em Wuhan.

Tradução: Joaquina Hou

Revisão: Diego Goulart

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