Comentário: padrões duplos é um ardil usual do ocidente para interferir nos assuntos internos de outros países
Desde meio de junho, ocorreram vários incidentes violentos em Hong Kong. No entanto, políticos ocidentais, especialmente do Reino Unido e dos Estados Unidos, defenderam as condutas dos bandidos e criticaram as ações normais da polícia de Hong Kong. Por exemplo, o presidente do Comitê dos Assuntos Estrangeiros da Casa dos Representantes dos Estados Unidos, Eliot L. Engel, disse dias atrás que a polícia de Hong Kong utilizou maneiras violentas contra os manifestantes pacíficos, o que prejudicou a fama internacional de Hong Kong.
Para os políticos ocidentais como Engel, apenas as atividades violentas em seus países são intoleráveis e a polícia tem o direito de sufocar as revoltas. Quando são outras nações é ao contrário. Eles dizem que as violências em Hong Kong são “manifestações pacíficas” e a liberdade dos criminosos deve ser defendida.
Os países ocidentais pareceram esquecer o que eles mesmos fizeram quando situações semelhantes ocorreram em seus territórios. Por exemplo, nas manifestações em Wall Street em 2011, a polícia norte-americana lançou água de pimenta nos manifestantes e os dispersaram com balas de borracha. Porém, agora eles criticaram a polícia de Hong Kong que cumpriu sua tarefa de salvaguardar a ordem social da região.
Na época em que Hong Kong era administrado pelo Reino Unido, políticos ocidentais nunca prestaram atenção aos direitos humanos e a liberdade das pessoas locais. O Índice do Estado de Direito de Hong Kong, em 1996, ficava atrás do 60º lugar no ranking mundial e chegou ao 16º lugar em 2018, ultrapassando até os EUA. Isso demostra que após o retorno à China, os habitantes de Hong Kong se tornaram donos da região e possuem amplos direitos e liberdade sem precedente.
A interferência nos assuntos internos de um país soberano viola a Lei Internacional. Aplicar padrões duplos é o ardil usual dos países ocidentais. Mas a China não permite o prejuízo da sua soberania e segurança, bem como da estabilidade e prosperidade de Hong Kong.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Diego Goulart