Comentário: Economia da China mostra resiliência em meio à incerteza mundial
Em meio às incertezas externas e à ascensão do protecionismo, o produto interno bruto (PIB) da China se expandiu 6,6% em termos anuais em 2018, ilustrando a resiliência de sua economia.
O PIB da China totalizou 90,0309 trilhões de yuans (US$ 13,28 trilhões) em 2018, mostraram as estatísticas divulgadas na segunda-feira. O número foi alcançado quando as reformas domésticas entraram em uma fase essencial e a China firmemente impulsionou seus esforços para abrir-se para o mundo.
Em um ambiente tão complexo marcado pela liquidez mundial apertada e aumentadas incertezas do mercado, esta resiliência econômica permitirá à China manter seu próprio curso de buscar crescimento mais orientado pelo mercado.
Nos últimos anos, as metas do desenvolvimento econômico da China foram cumpridas e as reformas estruturais no lado da oferta têm avançado mais. A China aprofundou sua reforma e abertura e melhorou largamente o bem-estar de seu povo.
As metas para cortar a capacidade excessiva nos setores de aço e carvão foram alcançados, já que a desalavancagem estavelmente fez avanço. A redução em impostos e taxas nacionais totalizou mais de 1,3 trilhão de yuans, superando as previsões. Os estoques imobiliários diminuíram.
A resiliência da economia chinesa origina-se das políticas macroeconômicas estáveis. Além disso, esforços são constantemente feitos para aumentar a vitalidade econômica. No nível micro, os elaboradores de decisões da China dão mais atenção à regularização pró-cíclica e contracíclica.
Eles lançaram uma variedade de medidas de reforma e abertura que são flexíveis e específicas para problemas em áreas diferentes. Os custos de empréstimo, por exemplo, são cada dia mais baseados no mercado.
A abordagem orientada pelo mercado para a reforma econômica produziu resultados positivos, aumentando a confiança de investidores estrangeiros na economia chinesa. A estatística mostra que um total de 60.533 empresas com capital estrangeiro foi instalado na China em 2018, um aumento de 69,8% em termos anuais.
A alemã BMW anunciou em outubro que pagará 3,6 bilhões de euros (US$ 4,1 bilhões) para elevar sua participação na BMW Brilliance, uma joint-venture com a chinesa Brilliance, de 50% a 75%.
"A China continua a abrir sua economia para estrangeiros", noticiou a alemã DW. A BMW "se tornou a primeira a ter uma participação majoritária em sua joint-venture no país".
De fábrica até mercado do mundo, a China se tornou um centro industrial que conecta todo canto do globo para os olhos das empresas estrangeiras.
Com base nas próprias condições nacionais, a reforma e abertura da China na nova época de crescimento criará uma economia de mercado aberto com base nas características chinesas e vantagens comparativas internacionais.
Apesar de um ambiente externo complexo e desafiador, a economia da China continuará a manter sua estabilidade e a ser um pilar do crescimento mundial.