Comentário: Três pontos para entender a China
A 3ª edição da Conferência Internacional “Entender a China” teve sua abertura neste domingo (16) em Beijing, com seu objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a China pela comunidade internacional e promover o intercâmbio e a cooperação entre o país asiático e o resto do mundo. O evento conta com a presença de 600 participantes, entre os quais, 40 políticos, estrategistas e empresários conhecidos mundialmente.
O presidente chinês, Xi Jinping, enviou uma carta de congratulações ao evento, reiterando que a China continua a aprofundar integralmente a reforma, ampliar a abertura, persistir em nova ideologia de desenvolvimento, promover o crescimento chinês de alta qualidade, e fornecer mais oportunidades de cooperação para o mundo inteiro.
A afirmação do presidente chinês respondeu às dúvidas do mundo ocidental sobre o desenvolvimento chinês.
Primeiro, a comunidade internacional pode entender a China com uma visão histórica, objetiva e baseada no futuro, percebendo a reforma e a abertura como a maior característica da China.
Segundo, a dualidade da China. Por um lado, depois de 40 anos de reforma e abertura, a China já obteve um PIB de 82 trilhões de yuans em 2017. Entretanto, seu PIB per capita ainda está por volta de 70º lugar do mundo. Além disso, a China é um grande país de manufatura, mas seu nível ainda é baixo comparando com os países mais desenvolvidos.
Terceiro, o objetivo da China é construir uma sociedade moderadamente próspera em 2020 e realizar basicamente a modernização socialista até 2035. A China não quer exercer uma hegemonia no mundo, mas desenvolver o próprio país e fornecer oportunidades de desenvolvimento conjunto ao mundo todo.
Tradução: Xia Ren
Revisão: Keila Cândido