Comentário: China continuará aprofundando reforma e abertura
O presidente chinês, Xi Jinping, realizou uma visita de inspeção na província de Guangdong, primeiro lugar do país que aplicou a reforma e abertura há 40 anos. O líder chinês afirmou que a China continuará aprofundando a reforma e abertura em todos os aspectos.
Perante as mudanças amplas e essenciais da situação externa e interna, as atividades e afirmações feitas por Xi Jinping durante sua estadia em Guangdong emitiram o sinal de que a China tem a confiança firme e adotará medidas rigorosas para estimular sua reforma e abertura, com o objetivo de trazer mais certezas ao mundo.
No âmbito universal, por um lado, a multipolarização e globalização estão mudando aceleradamente a ordem e a economia mundiais. Todos os países estão explorando novos espaços para o desenvolvimento. Por outro lado, o unilateralismo, protecionismo e populismo reganharam força, enquanto os atritos comerciais vêm crescendo, trazendo mais riscos ao mundo.
Em Guangdong, Xi Jinping reiterou que a reforma e abertura foi uma medida-chave para decidir o destino da China contemporânea. Nos últimos 40 anos, o país conseguiu êxitos notáveis no seu desenvolvimento. Apesar da existência de algumas dificuldades e problemas, estes devem ser resolvidos no processo de continuidade da reforma e abertura. Conforme o líder chinês, o país não vai parar essa iniciativa, mas a promoverá em um nível mais alto e rumo a objetivos mais elevados.
Com base nas afirmações de Xi Jinping, em Guangdong, o país promoverá a reforma e abertura em quatro aspectos.
Primeiro, a China vai reforçar mais aceleradamente a capacidade inovadora. Durante o 18º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), foi proposta a estratégia de promover um desenvolvimento motivado pela inovação. Durante a 19ª edição do congresso, foi reafirmado a meta de se tornar um país mais inovador.
Segundo, a China espera tornar sua manufatura mais digitalizada, cibernética e inteligente. Embora o país tivesse um desenvolvimento robusto nos últimos 40 anos e se qualificasse como o maior país manufatureiro mundial em 2010, a nação ainda fica em um lugar relativamente baixo na cadeia de valores global. Por isso, a China deve levar sua indústria manufatureira para uma categoria mais alta.
Terceiro, a China vai incentivar a construção de zonas de livre comércio e a Grande Área de Baia Guangdong-Hong Kong-Macau. A partir da criação de zonas econômicas especiais há 40 anos, a China vem estreitando seu laço com o mundo. Desde o 18º Congresso Nacional do PCCh, o país já aprovou o estabelecimento de 12 zonas-piloto de livre comércio. Esses lugares serão as regiões pioneiras para a interconectividade da China com o exterior.
Quarto, a China dará mais atenção ao balanço e coordenação do desenvolvimento. O país vai promover uma abertura de nível mais alto a fim de promover um desenvolvimento mais equilibrado entre as diferentes regiões.