Comentário: por que o silêncio das autoridades suecas?

Fonte: CRI Published: 2018-09-15 21:47:01
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A embaixada chinesa na Suécia divulgou hoje (15) um comunicado sobre o caso de tratamento violento dispensado por policiais suecos contra três turistas chineses, ocorrido no começo deste mês.

Segundo o texto, o chinês Zeng chegou, junto com seus pais, na madrugada do dia 2 deste mês, a um hotel localizado em Estocolmo. Como só podiam fazer o check-in no período da tarde, Zeng pediu ao hotel que lhes permitisse pagar para descansar numa cadeira no lobby. O pedido, no entanto, foi recusado. 

Durantes as negociações, recepcionistas do hotel chamaram policiais, que arrastaram os pais de Zeng de forma violenta e deixaram os três num cemitério a dezenas de quilômetros do centro da cidade.

Com a ajuda de pessoas que passavam pelo lugar, Zeng e seus pais conseguiram regressar à cidade, onde entraram em contato com a embaixada chinesa. Após o acontecimento, tanto a embaixada quanto a chancelaria chinesa apresentaram oficialmente pedidos de negociações ao governo sueco, que vem mantendo, até o momento, o silêncio. Até a imprensa sueca optou por ficar calada. Por que o silêncio sueco?

É provável que seja preciso ainda uma investigação profunda. Mas, partindo do vídeo disponível, há pelo menos dois fatos inconcebíveis. O pai de Zeng, de 67 anos e portador da doença cardiovascular, foi arrastado por policiais para fora do hotel. O jeito foi tão violento que é possível suspeitar das condições de proteção aos direitos humanos na Suécia.

O país europeu sempre alega que é uma das nações que mais defendem os direitos humanos no mundo. Em maio de 2017, a Suécia divulgou um relatório sobre a situação dos direitos humanos no mundo, criticando países como a China. O que aconteceu com os turistas chineses foi o suficiente para questionar a situação na própria Suécia. Será que o país adota um critério duplo? Será que sua proteção dos direitos humanos tem apenas como alvo seus próprios cidadãos?

Passadas duas semanas, a parte sueca não deu nenhuma resposta à embaixada chinesa nem à chancelaria chinesa, o que obviamente desrespeita o protoloco diplomático entre os países. O silêncio indica o total despeito ou o medo de encarar o assunto pela parte sueca?

Nota-se que a situação de segurança social na Suécia vem se deteriorando nos últimos tempos. A embaixada chinesa enviou, nos últimos dois meses, três alertas para os chineses na Suécia prestarem mais atenção à segurança física e material. O tratamento violento contra os turistas chineses por policiais foi um caso isolado ou uma reflexão da deterioração da situação dos direitos humanos na Suécia? Estamos aguardando uma explicação convincente das autoridades suecas.

Comentário do China Media Group

Tradução: Inês Zhu

Revisão: Rafael Fontana

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