Comentário: Hegemonismo tecnológico dos EUA não vai parar desenvolvimento da China
Os Estados Unidos são reconhecidos como uma potência tecnológica no mundo e lideram a inovação tecnológica. Mesmo nas áreas em que os EUA acreditam estar mais ameaçados pela concorrência, como tecnologia da informação, telecomunicações, inteligência artificial e biomedicina, a sua posição de vantagem não pode ser afetada no curto prazo.
No entanto, recentemente, recorrendo às disputas comerciais, os Estados Unidos adotaram unilateralmente uma série de medidas para restringir os intercâmbios e as cooperações científicas e tecnológicas com a China, divulgando um relatório sobre como a agressão econômica chinesa ameaça a tecnologia e os direitos de propriedade intelectual nos EUA e no mundo.
Os Estados Unidos ainda apertaram as regras de investimento das empresas estrangeiras no país, e até usaram tecnologias de núcleo para restringir outros países, demonstrando plenamente as características comportamentais do hegemonismo tecnológico.
Atualmente, a hegemonia tecnolôgica dos EUA se manifesta principalmente nos seguintes aspectos:
O primeiro é usar as tecnologias de núcleo para suprimir concorrentes potenciais e obter altos lucros. O segundo consiste em intervir na concorrência de mercado normal a pretexto de segurança nacional, para proteger as tecnologias e o mercado, bem como prejudicar a ordem justa de mercado e o investimento. Finalmente, o terceiro aspecto trata de aplicar o aumento tarifário para limitar as exportações de produtos de alta tecnologia dos outros países para o mercado doméstico, a fim de suprimir o desenvolvimento de indústrias de alta tecnologia dos demais países.
A demanda chinesa pelo desenvolvimento de alta qualidade fornece uma forte força motriz para o progresso das ciências e tecnologias. O país também elevou notavelmente sua capacidade inovadora científica e tecnológica.
O desenvolvimento da globalização econômica e tecnológica uniu os países do mundo em um conjunto mais integrado. Na circunstância de concorrência internacional em constante mudança, as restrições e bloqueios técnicos unilaterais dos EUA não são uma boa solução do problema, e falharão no intuito de atingir a meta de limitar o progresso tecnológico de outros países. O desenvolvimento da inovação tecnológica da China é absolutamente irrefreável.
Tradução: Florbela Guo
Edição: Rafael Fontana