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Com a melhora da qualidade de vida e das infraestruturas, cada vez mais, pais chineses levam seus filhos para conhecer os esportes de inverno. Com isso, as instalações já não satisfazem mais esta demanda mesmo na capital e metrópole da China. As pessoas esperam que a possível vitória da sediação das Olimpíadas de Inverno possa melhorar ainda mais as instalações para os esportes de inverno em Beijing. Sem dúvida, se a China concretizar este sonho, os chineses vão ter um contato ainda mais próximo com os esportes do inverno. Ouça agora a nossa reportagem.
Em meados de julho, Beijing enfrenta o período mais quente do ano. No Ginásio da Capital de Beijing, as crianças entre 6 e 12 anos estão patinando em um clube. Além da natação, as crianças encontraram mais uma opção para o verão.
A Senhora Liang levou sua filha de 6 anos para um clube de patinação artística no gelo e acha que isso é um esporte interessante e também é bom um exercício físico para sua filha.
"Acho que a patinação no gelo é muito técnica e também ajuda as crianças a crescer brincando. Quanto eu era pequena, não tinha condições de fazer isso. Aqui tem boas condições e professores e as crianças gostam muito daqui. No futuro, a patinação também pode ser um meio de relaxar."
O Senhor Chen também é um fã dos esportes do inverno e torcedor da atleta sul-coreana de patinação no gelo, Kim Yeon-A. A filha dele, Xixi, pratica patinação artística há seis meses. Ele sempre mostra o vídeo de Kim para estimular o interesse da filha. Ele disse:
"Sei um pouco de patinação e sempre pratiquei. Se a minha filha puder conquistar sucesso neste esporte, meu sonho vai se concretizar."
O aumento do número de crianças que praticam esportes no gelo demonstra a melhora da condição de vida e a transformação dos ideias tradicionais dos chineses. Fan Jun é responsável por um clube de patinação no gelo em Beijing fundado em 1999. Na época da fundação, havia poucos clubes do gênero, enquanto hoje, a cidade de Beijing já tem muitas instituições profissionais de treinamento. Cada vez mais pais querem levar os filhos para praticar esportes de inverno. O clube de Fan Jun também estabeleceu várias filiais em todo o país.
"Com o crescimento econômico, os comerciantes e governos investem mais neste setor. Na minha opinião, Beijing tem melhor desenvolvimento de treinamento dos esportes de inverno, seguidos pelas cidades de Shanghai e Shenzhen. Temos 23 filiais e combinamos o treinamento com o modelo comercial. Divulgamos conhecimentos e a cultura de patinação artística e o hóquei no gelo para os chineses para promover o desenvolvimento deste setor."
Porém, para a China, um país com uma população de 1,3 bilhão, faltam ainda instalações e treinadores de alto nível, o que restringe o contato dos chineses aos esportes oferecidos pelo governo. Mesmo em Beijing, há apenas 20 ginásios de gelo abertos para o público. Isso, na opinião de Fan Jun, não pode satisfazer a demanda da cidade de Beijing com uma população de mais de 20 milhões. Ele acha que se Beijing conseguir sediar as Olimpíadas de 2022, o desenvolvimento dos esportes de invernos serão promovidos.
"Para o hóquei no gelo e a patinação artística, é necessário campos de gelo. Sem isso, não se pode realizar o treinamento. O campo de gelo requer grande investimento e os custos de manutenção também são altos. As Olimpíadas vão popularizar estes esportes e ajudar a reforçar as instalações, promovendo o mercado. Além disso, os jogos vão ajudar mais pessoas a sentir, a conhecer até a gostar deste tipo de atividade."
Para as crianças que se dedicam ao treinamento dos esportes de inverno e seus pais, será muito estimulante assistir às competições olímpicas:
"Durantes as Olimpíadas de Beijing em 2008, estávamos fora do país e perdemos. Se Beijing conseguir a vitória, vamos com certeza assistir às competições."
"As crianças vão se sentir muito especiais por terem se dedicado aos esportes de inverno."
Se Beijing conseguir ser a sede das Olimpíadas de Inverno 2022, os esportes de inverno serão promovidos num mercado com 1,3 bilhão de pessoas e vão atrair mais de 300 milhões a praticar, o que é uma grande oportunidade parar os fãs da modalidade e para desenvolvimento do esporte no país.