Este marco histórico também é um indicador importante das mudanças na economia global em geral, indica o documento intitulado "O Mercado Internacional da Arte em 2011", publicado pela Fundação Europeia de Belas artes, organizadora da Feira Europeia de Belas Artes.
A participação chinesa no mercado global de arte cresceu de 23% em 2010 para 30% no ano passado, colocando os Estados Unidos no segundo lugar com uma participação de 29%, acrescenta.
O mercado de arte do Reino Unido, que foi superado pelo da China em 2010, continua em terceiro lugar com uma participação de 22% e o da França está em um distante quarto lugar com uma participação de 6%.
O rápido crescimento do mercado de arte na China, em particular nos setores moderno e contemporâneo, conduziu a um fortalecimento contínuo do mercado de arte e antiguidades em todo mundo em 2011.
A venda de arte e antiguidades em leilões na China teve um crescimento acentuado de 177% em 2010 e um de 64% em 2011. Os setores de arte moderna e contemporânea representaram quase 70% do mercado.
"O domínio do mercado chinês foi impulsionado pela maior riqueza, a forte oferta doméstica e o desejo de investimento dos compradores chineses de arte", disse Clare McAndrew, economista cultural especializada no mercado de arte fina e decorativa.