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Cereja Vermelha
  2015-05-11 11:18:43  cri

No dia cinco de maio, uma conferência de comemoração dos 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial foi realizada pelas Nações Unidas na sede em Nova Iorque. Nesta edição do Cinemania, gostaria de apresentar um filme chinês que relata o tema sobre a guerra antifascista, em homenagem às vítimas da guerra. O filme se chama cereja vermelha, produzido pelo diretor chinês Ye Daying em 1995, meio século depois do fim da Guerra.

Chuchu, uma moça de 13 anos, e Luo Xiaoman, um rapaz de 12 anos, eram órfãos de revolucionários chineses. Em 1940, eles foram enviados para a Casa Internacional de Crianças nas imediações de Moscou, instituição que abrigava os filhos dos chefes dos Partidos Comunistas.Nesse local, os dois jovens chineses fizeram amigos de outros países e passaram alguns dias alegres, até à chegada do dia 22 de junho de 1941, quando os nazis alemães invadiram o lugar onde as crianças realizavam o acampamento de Verão. Os jovens tornaram-se reclusos do nazismo.

Na hora da sentença, um médico militar alemão mostrou um interesse especial pelo rosto oriental de Chuchu e a levou para o Comando-Geral. Inesperadamente, Chuchu foi bem tratado pelos militares alemães. Um dia, o segredo veio ao público: ela e outras meninas vão ser objetos artísticos do médico alemão, que tinha o hobby de fazer tatuagem no corpo humano. Numa festa, um militar alemão forçou uma menina russa a tirar as roupas para mostrar as tatuagens aos convidados. Quando as pessoas começaram a tocar nos desenhos de nazis tatuados na pele dela, a menina estremeceu e gritou.

A pele lisa e tênue de Chuchu seduziu o médico, que sonhava finalizar nela "um objeto artístico dourado", segundo a própria palavra do médico, uma referência à cor amarela da menina oriental. O médico fez uma tatuagem gigante nas costas de Chuchu, com desenhos de águia e serpente, animais símbolo do nazismo, e no centro, uma cruz gamada nazi. A operação de tatuagem foi acompanhada por sons ininterruptos de canhões- a Guerra iria terminar. Ao finalizar essa obra, o médico, que estava com uma perna coxa, saiu do quarto e suicidou-se.

A Guerra terminou. Mas as cicatrizes permanaceram para sempre. Chuchu teve que carregar para sempre nas suas costas, os símbolos do nazismo. Na casa de acolhimento, Chuchu se recusou a tomar banho. Quando as enfermeiras lhe forçaram a tirar as roupas, todas ficaram chocadas pelo emblema militar alemão nas costas de Chuchu.

O longa-metragem foi uma produção para homenagear os 50 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. O diretor não escolheu o tema da resistência chinesa à invasão japonesa, os principais inimigos do país durante a Guerra. Em vez disso, relatou a vida dramática dos órgãos chineses na Casa Juvenil Internacional de Evanoff em Moscou. O filme, porém, foi adaptado com base na história real. Os filhos de vários líderes da China foram viver na Casa Juvenil Evanoff. Entre eles, o filho do primeiro presidente da República Popular da China, Mao Zedong. A personagem Chuchu retrata Zhu Min, filha do comandante-geral, Zhu De. Em 1941, após ter chegado a Moscou, Zhu Min teve asma, e foi enviado para um acampamento de Verão em Minsk. Em 1943, os alemães invadiram a antiga União Soviética, e enviaram as crianças, incluindo Zhu Min, para um campo de concentração. Nesse local, as crianças testemunharam a matança de judeus pelos nazis. Num cenário do filme, uma professora judaica foi baleada por um militar alemão enquanto lia poesia às meninas.

Outra personagem do filme, o moço Luo Xiaoman, ajudou um carteiro velho a enviar os anúncios referentes à morte dos soldados. Onde quer que eles fossem, estava sempre cheio de angústia e de lágrimas. Devido ao seu ódio pelos nazis, o jovem acabou por acender os barris de óleo, pondo fim à própria vida, juntamente com a dos inimigos.

A guerra pode terminar, mas as cicatrizes trazidas pela guerra não serão curadas. Por fim, vamos apreciar a canção tema do filme, coração juvenil de cor de sangue.

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