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Desenvolvimento do setor bancário da China e do Brasil em seus respectivos países de destino
  2014-07-15 13:42:36  cri

Caro ouvinte, seja bem-vindo à nossa programação especial para os 40 anos do estabelecimento das relações diplomáticas sino-brasileiras. Hoje falaremos do processo de quebra-gelo do setor bancário chinês no Brasil e vice versa, que durou cerca de dez anos. Vamos conhecer este processo de desenvolvimento do setor bancário da China e do Brasil, no intercâmbio comercial e financeiro, em seus respectivos países de destino.

São Paulo é a maior cidade da América do Sul e o centro financeiro do Brasil. Na Avenida Paulista, a avenida comercial mais famosa da cidade, se localiza o prédio do Banco da China. No outro lado da Terra, em Shanghai, centro financeiro da China, o escritório de representação do Banco do Brasil se estabelece na Rua Nanjing, a principal rua comercial da China. Como ambos os bancos são os primeiros que entraram em seus países de destino, têm passado por processos de evolução semelhantes, difíceis, mas ao mesmo tempo maravilhosos. Atualmente, os dois bancos possuem confiança suficiente sobre o desenvolvimento em seus países de destino no futuro.

Em 1998, o Banco da China estabeleceu seu escritório de representação em São Paulo. No entanto, se tornou agência, após onze anos de desenvolvimento no Brasil, e também a primeira instituição financeira de capital chinês que começou a operar na América Latina.

Em 2004, o Banco do Brasil estabeleceu seu escritório de representação em Shanghai. Também após uma década de desenvolvimento, ele obteve, este ano, a permissão da China para fazer o upgrade para se tornnar agência. O Banco do Brasil também será a primeira instituição financeira da América do Sul que vai começar oficialmente suas operações na China.

Desde o estabelecimento de relações diplomáticas há quarenta anos, a cooperação pragmática em diversas áreas entre a China e o Brasil tem sido frutífera.

No entanto, devido a particularidades do setor financeiro, não é exagerado descrever o desenvolvimento da cooperação bilateral do setor bancário como uma "difícil viagem de quebra-gelo", se compararmos isso com a cooperação rápida e frutífera nos âmbitos, comercial e tecnológico. O representante-chefe do escritório de representação do Banco do Brasil em Shanghai, Sérgio Quadros fez uma retrospectiva sobre esse processo complicado de desenvolvimento.

Quadros aponta ainda que, como a China conta com uma história de milhares anos e o povo chinês possui sua própria cultura e ideologia, há grandes diferenças em relação ao povo brasileiro. Essas diferenças são as dificuldades que o BB precisa ultrapassar ao longo do seu processo de desenvolvimento na China, desde a entrada no mercado chinês até a inserção real na sociedade chinesa.

Similarmente, devido aos procedimentos complexos de aprovação e o ambiente complicado da sociedade brasileira, o processo de desenvolvimento do Banco da China no Brasil também tem sido repleto de desafios.

Felizmente, as personalidades no setor bancário dos dois países, em vez de cederem às dificuldades, enfrentaram-nas com coragem. Finalmente, as dificuldades foram resolvidas sucessivamente e os dois bancos lograram sucesso nos seus mercados de destino. Com o aprofundamento da cooperação comercial e econômica sino-brasileira, há cada vez mais bancos chineses interessados em fazer negócios no Brasil, incluindo o Banco Industrial e Comercial da China, que começou oficialmente sua operação no Brasil em setembro do ano passado.

O presidente do Banco da China Brasil S.A, Zhang Dongxiang, disse que, como seu banco é considerado o pioneiro no setor bancário chinês que desenvolve negócios no Brasil, pode oferecer muitas experiências com as quais outros podem aprender.

Por um lado, as empresas chinesas que operam no Brasil devem se unir para ganhar força. Por outro, as empresas chinesas devem compartilhar e aprender mutuamente, com as experiências de investimento no Brasil.

Ao falar das razões de abrir com sucesso as agências em seus mercados de destino, ambos os responsáveis dos dois bancos admitiram que, além dos esforços próprios, as relações bilaterais em constante crescimento e o aprimoramento de políticas de dois países têm ajudado muito neste processo, com destaque para o aprofundamento das reformas chinesas. Ouça as palavras de Sérgio Quadros:

O responsável do Banco da China Brasil S.A, Zhang Dongxiang, apontou que muitas políticas lançadas pelo governo chinês estão em favor da expansão de seus negócios no exterior.

Entre elas, a estratégia das empresas chinesas, de sair do país, tem ampliado ainda mais os grupos de clientes do Banco da China, considerou Zhang Dongxiang.

Apoiamos principalmente quatro tipos de empresas.

Primeiro, as empresas transnacionais de grande escala No Brasil, como a Vale, a Petrobras e a VARIG.

Segundo, as pequenas e médias empresas brasileiras também se constituem um dos grupos de clientes nossos, de preferência as que se dedicam a ações alinhadas ao conceito de desenvolvimento sustentável, de alta tecnologia e ambientalmente responsáveis.

Terceiro, as empresas que fazem negócios sino-brasileiros, incluindo não apenas as empresas chinesas, mas também as empresas brasileiras, que exportam o minério de ferro, a soja, as carnes e o petróleo à China.

Além disso, oferecemos serviços, empresarial e pessoal, integrais para as empresas chinesas , que adotaram como estratégia sair do país.

Após a evolução do "quebra-gelo", os setores bancários dos dois países entraram numa fase de desenvolvimento acelerado, cheios de confiança para o futuro.

O Banco da China vai abrir uma agência também no Rio de Janeiro, no Brasil. O Banco Industrial e Comercial da China, que acabou de entrar no mercado brasileiro, tem desenvolvido bem seus negócios no Brasil. O gerente-geral da filial do Banco Industrial e Comercial da China no Brasil, Zhao Guicai, afirmou que seu banco vai desempenhar vários papéis no Brasil, contando com um espaço suficiente o desenvolvimento.

Esperamos que o Banco Industrial e Comercial da China possa servir como uma grande plataforma de investimentos para as empresas chinesas no exterior.

Além disso, devemos reforçar a cooperação entre a China e o Brasil, quer macro, quer micro-econômica, incluindo as áreas de intercâmbio cultural e a gestão de funcionários brasileiros. Como nossa estratégia aqui é de longo prazo, precisamos realizar não apenas uma pesquisa sobre nossas necessidades próprias, como também uma pesquisa macro sobre todo o Brasil.

O representante-chefe do escritório de representação do BB em Shanghai, Sérgio Quadros, afirmou que este ano é comemorável, pois marca o 40º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Brasil e o 10º da criação do escritório de representação do BB na China. Atualmente, o BB mantém boas relações não apenas com o governo local e os bancos chineses, mas também com as empresas e clientes chineses. Quadros disse acreditar que as perspectivas de desenvolvimento do BB na China sejam brilhantes, com as reformas promovidas pela 3ª Sessão Plenária do 18º Comitê Central do Partido Comunista da China.

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