Resposta: A Segunda Guerra Mundial foi provocada por países fascistas na década de 1930. Os regimes fascistas adotavam a autocracia cruel dentro dos próprios países e promoviam invasões e expansões dolosas ao exterior. Nas décadas de 1920 e 1930, as forças fascistas tomaram o poder na Itália, Japão e Alemanha e lançaram guerras de invasão a outros países, na tentativa de dominar o mundo e escravizar a humanidade.
Em 1931, as forças fascistas japonesas provocaram o "Incidente de 18 de Setembro", no qual deram início à agressão na China. O episódio também marcou o começo da Segunda Guerra Mundial. A China inaugurou, então, a guerra contra a invasão japonesa, se tornando o primeiro país do mundo a tomar parte na luta antifascista.
Em 1937, o Japão estendeu suas batalhas por toda a China com o premeditado "Incidente de 7 de Julho", em busca de conquistar o país vizinho em curto espaço de tempo.
A China, entretanto, implementou a estratégia de "guerra duradoura". Em repúdio à invasão japonesa, os chineses criaram uma frente unida com base na cooperação entre o Partido Comunista da China (PCCh) e o Partido Kuomintang (KMT). Daí se formaram dois campos de batalha na China, nomeadamente o frontal, liderado pelo Kuomintang, e o atrás da linha das forças japonesas, organizado pelo Partido Comunista da China. Os chineses combateram coordenadamente nas duas frentes. Com a resistência nos dois campos de batalha na China, os invasores japoneses não tiveram outra opção exceto desistir da meta de "concluir a guerra rapidamente".
O chefe do Estado Maior das Forças Armadas do Japão, Sugiyama Hajime, ostentou que a guerra na China poderia terminar em apenas um mês. A resistência determinada dos chineses, porém, derrotou a perspectiva dos invasores. O Japão continuou então a acrescentar tropas na China.
O combate coordenado entre o frontal e atrás das linhas dos inimigos conteve as principais forças do exército do Japão. Até o início da Guerra do Pacífico, que começou em 1941, entre as 51 divisões do exército japonês, 35 estavam na China. Até o final da guerra, o número de militares japoneses no campo de batalha chinês foi muito maior do que os no Pacífico. Os fatos evidenciaram que a China foi precisamente o maior e mais importante campo de batalha da Ásia.
O então líder chinês Mao Zedong apontou que a guerra de resistência à invasão japonesa não foi apenas concernente ao próprio país e ao Oriente, mas também ao mundo. "Nossos inimigos foram de escala mundial e o combate da China também foi no nível mundial", disse o dirigente.
Na guerra antifascista, os países sempre se apoiam reciprocamente. A guerra duradoura da China conteve decisivamente as estratégias japonesas de avanço respectivamente ao norte, sul e oeste. Também conteve a estratégia japonesa de fazer aliança com outros países. O apoio da China ao combate de outros países mostrou que o país não foi apenas o campo de batalha principal da Ásia durante a Segunda Guerra Mundial, mas também um dos principais de todo o mundo.
Além do combate aos invasores japoneses, a China também dedicou imenso esforço para promover a aliança entre os países antifascistas e participou ativamente na reconstrução da ordem internacional pós-guerra.
Em resumo, sendo à época um país fraco, a China lançou a guerra contra o poderoso fascismo do Japão, abrindo o primeiro campo de batalha antifascista do mundo e sempre sendo o campo principal da Ásia. A China persistiu na guerra duradoura, o que apoiou o combate dos Aliados e promoveu o estabelecimento da aliança antifascista no mundo.
O país também dedicou esforços indispensáveis para o estabelecimento da nova ordem internacional pós-guerra e para a criação de organizações internacionais, incluindo a ONU. A história comprovou que a China mereceu o título de um dos quatro principais países antifascistas.
A vitória da Segunda Guerra Mundial não foi fácil e foi conquistada com o sacrifício de inúmeras pessoas da China e do resto do mundo. Por isso, a proteção da vitória da Segunda Guerra Mundial e da tendência de paz, desenvolvimento e cooperação é uma responsabilidade comum.