Uma imagem do imperador Kangxi, da Dinastia Qing, demonstra que os governantes feudais também têm um lado fofo.
A Cidade Proibida de Pequim provocou a discórdia entre os internautas na mídia social por causa da sua nova campanha de marketing com retratos "lunáticos" de imperadores chineses e outras figuras históricas, nas quais assumem poses "modernas".
Imperadores e poetas estóicos fazem gestos de "V", envergam óculos de sol ou exteriorizam a sua alegria com expressões faciais menos ortodoxas, na campanha do Sina Weibo (versão chinesa do Twitter) lançada em novembro, com o objetivo de promover as novas lembranças da Cidade Proibida na sua loja no "Taobao.com", um dos maiores sites de compras online na China.
De acordo com a reportagem do site "chinanews.com", a Cidade Proibida, também conhecida por Palácio Museu, totalizou mais de 700 milhões de yuans (109 milhões de dólares) no primeiro trimestre de 2015 com seus novos produtos, e promoveu mais de 7.000 lembranças diferentes, tais como joias personalizadas com preços até 468 yuans.
Embora com sucesso comercial, as séries receberam elogios e críticas na mídia social. Alguns acham que a paródia das figuras históricas é inadequada, apelidando as imagens de "tóxicas".
Mas muitos aplaudiram a criatividade dos designs. "Estas imagens são tão adoráveis! Estou a usá-las como fundo no meu telemóvel," escreveu um internauta.
Esperando copiar o modelo de sucesso da Cidade Proibida, outros museus chineses também estão a seguir o mesmo método de promoção. Por exemplo, o Museu da Residência de Du Fu em Chengdu, na Província de Sichuan, vende capas para o telemóvel e tapetes para o rato com imagens caricatas do famoso poeta chinês da Dinastia Tang (618-907).
Fonte: portuguese.people.com.cn
Fotos: Conta de Weibo "Gugong Taobao"