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A Feira de Aquisição Global da China Primavera 2013 já começou na cidade de Taizhou, na província de Jiangsu, sul da China. O evento visa aumentar a importação de bens consumo para o povo chinês, satisfazendo as suas demandas enquanto consumidores. A atividade pretende estabelecer uma plataforma de negócios internacional. Representantes da União Europeia, Estados Unidos, Malásia, Itália, Coreia do Sul e outros países e regiões participaram na feira e mostraram-se interessados pelo mercado da China. Eles pretendem divulgar cada vez mais produtos na China.
A Feira da Aquisição Global Primavera planeja fechar contratos para a compra de bilhões de dólares de produtos de todo o mundo. As expetativas crescem em vários países. O adido comercial da Embaixada da Malásia na China, Abu Bakar Bin Yusof, apontou, na abertura da feira, que os artigos para o lar, produtos de moda e bens alimentares da Malásia são os principais produtos promovidos na China.
"Para nós, a feira de aquisição é uma ponte entre produtos da Malásia e o mercado da China. Muitas marcas do meu país querem entrar no mercado chinês. A China não é um mercado simples, mas é muito grande. Nós precisamos fazer algumas investidas para abrir a porta do mercado chinês."
Além de comprar produtos de alta qualidade de outros países, a feira publicou oficialmente padrões do consumidor, que representa os consumidores chineses e as suas demandas quando procuram um produto.
Às vezes, os produtos estrangeiros não atendem às demandas dos consumidores da China. Por exemplo, os sapatos italianos são populares na China, no entanto, a anatomia do pé dos chineses é diferente da dos europeus. Para lidar com o problema, a feira ofereceu dados sobre essas diferenças para os produtores de sapatos italianos, para que eles possam fabricar produtos adequados para o mercado chinês.
O alto-representante do Conselho de Negócio Canadá-China, Cheng Yingfeng, ressaltou que a divulgação dos padrões de consumo da China foi um sinal claro para o mundo.
"Os chineses compram muitos produtos de luxo, mas, normalmente, esses produtos não são desenhados para o mercado chinês. Previmos que o mercado da China e os consumidores chineses vão influenciar mais no desenho e elaboração dos produtos em todo o mundo, obtendo assim mais representatividade. O Canadá deseja estabelecer um modo de desenhar, produzir e vender especializado para os consumidores chineses."
O vice-diretor da Associação de Negócios Internacionais da China, Xu Jing, apontou que a China vai mudar a situação de falta de direitos na decisão dos preços, ao comprar em conjunto os produtos, e divulgando os padrões do seu próprio mercado.
"O que a China compra, aumenta de preço, e o que não compra, desvaloriza. Isto reflete que à China falta o direito de decidir os preços. Os EUA têm grandes compradores e, com certeza, têm mais voz. Nós desejamos fazer a integração das ordens de compra através desta plataforma para obter direito de decisão nos preços e maior voz."
A feira vai durar seis meses e será dividida em quatro etapas: convocação dos fornecedores de produtos, estabelecimento de grupos de compradores, aquisição de produtos e realização de ordens.
Tradução: Lucas Xu
Revisão: João Pimenta