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As autoridades militares chinesas enviaram, no total, 13 mil soldados para participar dos trabalhos de resgate após o terremoto em Lusha, província chinesa de Sichuan. Durante a missão, foi visível a elevação da capacidade do exército nacional no alívio das consequências de calamidades. Foi o que disse ontem (25) o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional, Yang Yujun.
Além dos recursos humanos, o exército e as forças armadas mandaram também aviões de reconhecimento, aeronaves de alerta, de sensoriamento remoto e de transporte, bem como helicópteros, para cumprir a missão.
Segundo o porta-voz chinês, como as zonas afetadas pelo abalo sísmico são cobertas por montanhas e vales, uma disposição científica das forças militares para realizar os trabalhos de resgate é de extrema importância.
"O exército chinês reagiu rapidamente ao terremoto. Desenvolvemos trabalhos de resgate conforme a realidade. Enviamos no primeiro momento aeronaves e equipamentos profissionais, o que elevou de forma visível os efeitos do trabalho."
Yang Jujun revelou que as instalações militares nas zonas afetadas pela catástrofe não sofreram danos graves, com exceção de algumas rachaduras de parede e quedas de reboque.
O porta-voz refutou também reportagens feitas pela imprensa indiana sobre o "confronto entre tropas chinesas e indianas nas áreas fronteiriças" e "a entrada de dois helicópteros chineses no espaço aéreo indiano".
"A reportagem sobre a travessia da linha de controle nas fronteiras pela tropa e aviões chineses não é verdadeira. As guardas de fronteira dos dois países estão mantendo comunicações. As tropas chinesas respeitam desde sempre o acordo alcançado pelos dois governos, dedicando-se à preservação da paz e da estabilidade das regiões fronteiriças entre China e Índia."
A coletiva de imprensa contou, pela primeira vez na história, com a participação da mídia de Taiwan. Ao responder à pergunta apresentada por um jornalista taiwanês sobre a possibilidade de o Continente e a ilha colaborarem na defesa das ilhas Diaoyu, Yang Yujun respondeu assim.
"As ilhas Diaoyu e adjacentes fazem parte do território chinês desde sempre. É de responsabilidade comum dos compatriotas dos dois lados do Estreito de Taiwan a preservação dos interesses integrais da nação chinesa. É tempo de superarmos as divergências e nos unirmos para defender os interesses básicos da nossa nação."