Sendo a maior exposição da América Latina na área de defesa, esse evento é realizado a cada dois anos. Esta edição durará 4 dias e visa impulsionar ainda mais diálogo e cooperação entre os países latino-americanos para consolidar a segurança regional. A feira será dividida em três partes com equipamentos de defesa marítima, terrestre e aérea.
Neste ano, seis empresas estatais e 10 companhias privadas da China na área de defesa estão presentes na feira. De acordo com Sergio Jardim, um dos organizadores do evento, esta edição contou com uma maior participação de empresas chinesas, se comparado aos eventos anteriores. Ele afirmou:
"Nós tivemos cerca de 500 metros quadrados de empresas chinesas, foi a maior participação da China desde que o evento existe. As empresas são empresas grandes, de governo, que tem muito potencial e produtos muito bons e que tiveram uma participação bastante expressiva esse ano. Pela primeira vez, todo mundo está notando a importante presença das empresas chinesas".
Este ano é a segunda vez que a empresa chinesa Norinco participa da feira. Em comparação com a última vez, a quantidade dos produtos apresentados pela empresa teve um grande aumento. Também houve uma melhora da qualidade dos equipamentos. Um representante da empresa fez a seguinte consideração:
"Nesta edição da feira, temos uma maior área de exposição. Comparando com a última vez, trouxemos mais equipamentos de defesa de melhor qualidade. Além disso, também preparamos um vídeo de apresentação para fazer com que os visitantes da feira conheçam melhor sobre os nossos produtos. "
Para as empresas do Brasil, os produtos chineses no setor de defesa têm uma grande superioridade em relação a preço e qualidade. O Grupo Diana Paolucci é um conglomerado empresarial que atua na área de segurança. A empresa já tem uma história de 60 anos. Nos últimos anos, a companhia brasileira tem mantido cooperação com a empresa chinesa Norinco. O vice-presidente do Grupo Diana Paolucci, Mickael Paolucci, declarou que está muito satisfeito com os produtos chineses. Ele disse:
"Está cada vez melhor, com muita qualidade, superando a tecnologia de qualquer outro país. Com relação aos produtos da Norinco (China North Industries Corporation) ainda está começando, mas depois que as Forças Armadas verem que os produtos têm qualidade com certeza vai ter muita venda dos produtos da empresa no Brasil."
Nos últimos anos, China e Brasil têm se beneficiado com a cooperação no setor de defesa. No entanto, as empresas chinesas enfrentam muitas dificuldades para se integrar no mercado brasileiro devido a situação nacional diferente. Portanto, as companhias chinesas precisam se adaptar à cultura e sistema social do Brasil, a fim de encontrar uma melhor solução para os problemas.
tradução:Zhao Yan
revisão:José Medeiros da Silva
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