O chanceler maliano, Tieman Hubert Coulibaly, disse ontem que, atualmente é difícil de prever o fim dos conflitos com os extremistas islâmicos no Norte do país. Segundo ele, o objetivo do exército governamental não é só repelir as ofensivas do inimigo, mas também eliminá-los.
O ministro das defesas da França, Jean-Yves Rod Lyon, afirmou que os combates no Mali continuam. Os caças francesas "Mirage" fizeram vários ataques às organizações extremistas em dois dias consecutivos. No campo de batalha leste do Mali, as ofensivas dos rebeldes foram "impedidas", e eles começaram a recuar para uma cidade a 800km de Bamako. Além disso, a França continua mandar forças terrestres e aeronaves de transporte militar parao Mali.
Também ontem, os extremistas islâmicos declararam que vão retaliar os ataques franceses.
O Ministério dos Assuntos Interiores da França afirmou que o país já entrou no alerta de cor vermelha contra o terrorismo.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon apelou para que se execute a resolução do Conselho de Segurança (CS) sobre a questão do Mali e se restaurem a ordem constitucional e a integridade territorial do país o mais rápido possível.
Vários países começaram a se posicionar em relação ao conflito no Mali. Ontem, o governo guineense declarou que vai enviar tropas para participar da recuperação das terras perdidas no Norte do Mali.
O exército do Gana confirmou que eles vão mandar uma força de manutenção da paz composta por 120 soldados do batalhão de engenharia.
O premiê italiano também decidiu mandar uma aeronave de transporte C-17 da Força Aérea Real, para auxiliar a França.
O governo alemão também está considerando a possibilidade de oferecer algum tipo de apoio para ajudar as ações militares da França no Mali.
A alta representante da União Europeia para a política externa e segurança, Catherine Ashton, disse que a União Europeia (UE) vai realizar uma reunião dos chanceleres dentro desta semana para discutir como apoiar o governo malês.
A porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Oana Lungescu elogia as ações tomadas pela França no Mali para conter as ofensivas das organizações terroristas.
No entanto, o Ministério das Defesas da Áustria afirmou ontem que o país não tem a capacidade de tomar uma parte das missões da manutenção da paz no Mali.
Tradução: Nina Niu
Revisão: José da Sílva