Apesar das fortes advertências e oposição expressas pelos altos líderes chineses, o governo japonês assinou nesta terça-feira um contrato de compra com a família Kurihara que, afirma o Japão, é "a proprietária privada" das Ilhas Diaoyu.
As declarações das duas federações descreveram a ação como uma grave violação à soberania territorial da China, que fere os sentimentos do povo chinês e põe em risco as relações entre a China e o Japão. "Portanto, os jovens e estudantes chineses expressamos nossa firme oposição e forte indignação", indicaram.
Segundo as declarações, as Ilhas Diaoyu e suas ilhotas formam parte inerente do território chinês desde a antiguidade e a China conta com a soberania indisputável sobre elas, com base nos fatos históricos e evidência jurisprudencial.
No entanto, o Japão realizou de forma consistente ações provocadoras, inclusive anunciar a "compra" das ilhas para "nacionalizá-las", o que é ilegal, inválida e incapaz de negar a soberania da China sobre essas ilhas.
A afirmação do governo japonês de que as Ilhas Diaoyu são território inerente do Japão mostra menosprezo puro aos fatos históricos e uma total negação dos resultados da vitória da guerra mundial contra o fascismo, além de constituir um grave desafio à ordem internacional pós-guerra.
As declarações também assinalaram que os jovens e os estudantes chineses lideraram há muito tempo a defesa da nação em relação a sua soberania territorial e não tolerarão tentativas de usurpar o território da China. Os jovens chineses apoiam com firmeza o governo para tomar todas as medidas e ações necessárias de justiça para proteger a soberania da nação.
por Agência Xinhua