As forças governamentais e oposicionistas da Síria realizaram violenta troca de tiros na tarde deste domingo (15), no bairro de Tadamun, nos subúrbios da capital, Damasco. Até o momento, não há informações sobre número de vítimas.
Grupos armados detonaram explosivos no local. Logo depois, as tropas governamentais entraram no bairro para combater os revoltosos.
No mesmo dia, o governo sírio negou as acusações da Organização das Nações Unidas (ONU) de que as forças do governo teriam usado armas pesadas durante uma operação militar contra os civis em Hama, sublinhando que o que aconteceu não foi um massacre contra civis, mas sim um conflito armado entre forças governamentais e oposicionistas.
Os países vizinhos continuam acompanhando a situação síria com grande atenção. O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, expressou a disposição de conversar com os grupos anti-governamentais sírios e os convidou a visitar o Irã. Para ele, não deve obrigar o povo sírio a aceitar "receitas" dadas por forças estrangeiras para a crise do país.
Também neste domingo, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh, e o assistente do secretário do Departamento de Defesa norte-americano, Derek Schulte, conversaram em Amã e reafirmaram que continuarão se esforçando pela solução política e pacífica da crise síria.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Luiz Tasso Neto