O Conselho de Segurança da ONU condenou veementemente, nesse domingo (27), o ataque contra a vila Hula, na província de Homs, centro da Síria, evidenciando mais uma vez a necessidade de suspensão de todas as ações violentas no país.
Na tarde do dia 27, a entidade manteve uma conversação a portas fechadas de três horas sobre o incidente, ouvindo o relatório em vídeo do chefe do grupo de supervisão da ONU, Robert Mood. A declaração publicada após a reunião censurou veementemente o ataque ocorrido na vila Hula e exigiu a continuação das investigações sobre o massacre.
A entidade também pediu que o governo sírio deixe de usar armas pesadas e as retire imediatamente, assim como suas tropas, da área residencial civil.
Também no domingo, o primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, e o primeiro-ministro da Turquia, Najib Mikati, divulgaram declarações contra o ataque na Síria.
Em coletiva à imprensa realizada no domingo, a Chancelaria síria negou que o ato contra os civis da vila Hula tenha sido cometido pelas tropas governamentais. A Chancelaria prometeu uma investigação profunda e a divulgação do resultado em três dias.
De acordo com a imprensa síria, na noite do dia 25, 92 pessoas foram assassinadas na vila Hula, entre elas, 32 crianças.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Camila Olivo