O governo sírio manifestou ontem (13) sua oposição contra a resolução aprovada no dia anterior pela Liga Árabe e a comunidade internacional expressou diferentes opiniões sobre o tema.
Um artigo publicado pela agência oficial de notícias da Síria cita palavras do governo local para manifestar oposição, classificando como "uma interferência bruta nos assuntos internos do país", à declaração sobre a situação síria emitida pela reunião especial dos chanceleres da Liga Árabe no último dia 12. O texto ainda diz que a declaração viola a Carta da Liga Árabe, com seu conteúdo irreal sobre a atualidade síria.
A alta representante da União Europeia (UE) para políticas diplomáticas e de segurança, Catherine Ashton, emitiu um comunicado no mesmo dia, elogiando a sugestão elaborada pela Liga Árabe de enviar uma tropa de manutenção de paz, composta por membros dos países árabes e da ONU.
Ashton expressou sua aprovação por uma maior pressão econômica para sobre a Síria, também sugerida pela Liga.
A secretária de estado norte-americana Hillary Clinton assinalou que os EUA apoiam firmemente os mais recentes esforços da Liga Árabe. O governo norte-americano vai intensificar a pressão diplomática e sanções contra a Síria, além de unir a comunidade internacional para repreender o poder de Bashar al-Assad e estreitar contatos com opositores sírios.
O vice-representante chinês na ONU, Wang Min, discursou na conferência da entidade, pedindo que a comunidade internacional desempenhe um papel positivo e construtivo e evite ações que possivelmente possam piorar a situação.
Também ontem (13), o chanceler francês Alain Juppe salientou que a França se opõe ao envio de tropas de manutenção de paz à Síria.
Tradução Xia Ren
Revisão Camila Olivo