Segundo a declaração divulgada pela chancelaria síria, a resolução da ONU é injusta e visa politizar a questão, além de constituir uma violenta interferência nos assuntos internos do país. A declaração também destaca que o governo sírio, desde sempre, se dedica à promoção de reformas e à defesa da segurança e estabilidade do país.
O Conselho dos Direitos Humanos da ONU aprovou no dia 2 uma resolução acerca das violações dos direitos humanos pela Síria. O texto condena as ações de Damasco na questão dos direitos humanos e clama às autoridades do país para que libertem os cidadãos presos e autorizem a visita de supervisão da comunidade internacional.
Na reunião ministerial realizada ontem à noite pela Liga Árabe em Doha, capital do Catar, foi divulgada uma lista de sanções contra 19 funcionários do alto escalão do governo sírio. Na conferência, também foi decidida a proibição do fornecimento de armas por nações árabes à Síria, além da redução de 50% dos voos ao país a partir do dia 15 deste mês.
(tradução:Zhao Yan revisão:Débora Portela)