Sete dias após o início das manifestações populares contra o governo do Egito, a situação no país é relativamente tranquila. Parte dos mercados já voltou a funcionar.
O porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, afirmou hoje (1) em Beijing que o governo chinês presta alta atenção à segurança dos cidadãos chineses no Egito. Hong Lei acrescentou que o grupo de trabalho composto pela chancelaria chinesa, Administração Nacional de Turismo, Ministério da Segurança Pública e Administração de Aviação Civil está cooperando com a embaixada chinesa no Egito para oferecer assistência aos chineses que ainda estão no país.
Dois aviões charter enviados pela Air China e Hainan Airlines, companhias aéreas chinesas, desembarcaram na madrugada de hoje no aeroporto do Cairo com 480 chineses a bordo. Os passageiros chegaram à China hoje à tarde.
Desde o dia 25 de janeiro, as manifestações ocorridas no país já deixaram mais de cem mortos e mil feridos.
No último dia 29, o presidente do Egito, Mohammed Hosni Mubarak, nomeou Mahmoud Wajdi primeiro-ministro. Ontem, os membros do novo governo prestaram juramento de posse a Mubarak. Segundo a lista oficial, 14 vagas de ministros foram ocupadas por novos funcionários. Cinquenta ministros mantiveram seus cargos, inclusive o ministro de Defesa e o chanceler.
O vice-presidente do país, Omar Suleiman, fez um discurso na televisão nacional, anunciando que vai dialogar com o partido da oposição. O objetivo do diálogo é definir as reformas políticas, como a reforma constitucional e o processo legislativo.
Por Xia Ren