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"No ano passado, havia 16 instituições públicas chinesas que usaram irregularmente 69 veículos oficiais. Por outro lado, as despesas de reuniões eram 4,81 milhões de yuans maiores que o orçamento. Entre eles, o Ministério dos Recursos Humanos e da Seguridade Social e o Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano e Rural ocuparam a maior proporção. Além disso, três entidades governamentais construíram novos escritórios, sem aprovação oficial."
Os dados referidos acima estão incluídos no relatório de vistoria. O Escritório Nacional de Auditoria da China assume responsabilidades na supervisão das finanças e manutenção da ordem econômica do país. O órgão divulga todos os anos, em junho, o levantamento que tem como objetivo informar a saúde financeira dos departamentos centrais no ano anterior.
O relatório conta com as situações de administração financeira central, execução do orçamento, uso de verbas especiais e implementação das políticas importantes. A auditora-geral, Hu Zejun, salientou que os trabalhos de auditoria devem ser feitos conforme a lei, visando impulsionar a reforma, revelar os principais riscos potenciais e contradições estruturais. Foram encontrados mais de 600 atos ilegais ou de violação disciplinar, em 2016, envolvendo 1.100 funcionários públicos.
"Os problemas ocorrem principalmente nas áreas que concentram os ativos e recursos estatais e o poder público. Cerca de 70% dos atos irracionais estão ligados à distribuição dos fundos financeiros, investimento, emissão de empréstimos e o financiamento público. Existem, ainda, o abuso de poder e as operações ilegais no processo. No ano passado, havia mais de 300 casos de prevaricação nos sectores: erradicação de pobreza, previdência social e preservação ambiental, envolvendo 450 funcionários de base."
Quanto aos problemas envolvendo a execução do orçamento pelos departamentos centrais, é importante recuperar os fundos e aperfeiçoar o sistema financeiro. As empresas centrais devem aumentar o saldo e melhorar as regras de administração. Para Hu Zejun, o governo precisa fortalecer o monitoramento sobre as principais áreas e a prevenção de riscos.
"Em primeiro lugar, devemos reforçar as coordenações para o monitoramento e a partilha de dados entre setores e regiões diferentes. Em segundo lugar, é necessário prestar mais atenção à supervisão sobre capacidades produtivas excessivas, eliminação da pobreza, proteção ambiental e investimento dos grandes projetos. Além disso, precisamos evitar as dívidas do governo local, ativos inadimplentes, 'shadow banking' e riscos das finanças da internet."
tradução:Zhao Yan
revisão:Diego Goulart