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Na linha de produção moderna da fábrica Tasly Pharm, localizada em Tianjin, o medicamento Dantonic está sendo embalado para ser transportado para o mercado de todo o mundo.
Popular na China há décadas, o medicamento é utilizado no tratamento de angina de peito crônica e estável, uma ameaça frequente para as pessoas com idade média e avançada. Para o gerente da farmacêutica, Zhu Yonghong, a aprovação do Dantonic no exame comprovou a segurança e o efeito do medicamento tradicional chinês.
"Isso significa que nós passamos no exame mais rigoroso do mundo, comprovando o fato de que o medicamento tradicional chinês é seguro, eficaz, e de qualidade controlável. É um passo marcante no caminho de internacionalização dos medicamentos tradicionais chineses."
Desde a condecoração da pesquisadora de medicina tradicional chinesa Tu Youyou pelo Nobel de Medicina, até ao uso de terapia de ventosas pelo nadador norte-americano Michael Phelps durante os Jogos Olímpicos de Londres, a medicina tradicional chinesa está ganhando espaço em todo o mundo.
No entanto, o caminho de internacionalização da medicina tradicional chinesa é difícil. Um dos motivos é a barreira no conhecimento sobre a medicina chinesa. Diferentemente da medicina ocidental, muitas vezes voltada para aliviar os sintomas, a medicina tradicional chinesa foca em recuperar e manter o bom estado de saúde. Porém, como o medicamento chinês é baseado em ervas e minerais, a mídia estrangeira aborda a falta de padrões unificados nas receitas dos medicamentos tradicionais chineses, assim como teor excessivo de metais pesados nas suas fórmulas.
Para o gerente Zhu Yonghong, para superar essa barreira, é preciso concretizar a digitalização e a padronização em todo o processo de produção. Até o momento, a Tasly Pharm já concluiu o registro de patentes em 32 países, e criou, no estado norte-americano de Maryland, a base que abrange a produção, pesquisa, exposição e treinamento.
"O medicamento chinês, na saída para o exterior, precisa ser reconhecido por regulamentos médicos estrangeiros. No passado, o medicamento era exportado como uma espécie de comida ou por meio dos imigrantes chineses, e não era usado oficialmente pela sociedade local", explica Zhu. "Mas, se ele tiver certificado pelo regulamento jurídico, entrará verdadeiramente na sociedade desses países. A nossa meta é fazer o medicamento tradicional chinês reconhecido por especialistas renomados na área dos EUA e da UE."