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O governo chinês publicou no dia 24, data que o presidente chinês Xi Jinping terminou a sua terceira visita à América Latina, o segundo documento de políticas para com a América Latina e o Caribe. Em 2008, a China tinha lançado seu primeiro documento de políticas relativas àquela região.
O documento desta vez, com mais de oito mil caracteres abrange política, economia, comércio, sociedade, humanidades, coordenação internacional e muitas outras áreas, e elabora um projeto para o novo desenvolvimento das relações entre a China e a América Latina e o Caribe. O pesquisador do Instituto da América Latina da Academia de Ciências Sociais da China, Xu Shicheng, considera que a publicação do documento é bastante oportuna sob a nova situação.
"Nos últimos oito anos, as relações sino-latino-americanas já registraram muitas mudanças. Desde 2013, essas relações entraram na nova fase de cooperações integrais. O Comitê Central do Partido Comunista da China com o camarada Xi Jinping como o núcleo lançou uma série de importantes propostas e medidas para fortalecer as relações com a América Latina. Esse documento que faz o resumo sobre o passado e a perspectiva para o futuro, explica compreensivamente as novas ideologias, políticas e medidas da China para com a América Latina, com o objetivo de impulsionar ainda mais o desenvolvimento das cooperações sino-latino-americanas em todas as áreas."
O documento define o novo projeto do desenvolvimento das relações sino-latino-americanas na próxima fase, ou seja, uma nova estrutura com sincera confiança mútua na política, cooperações e ganhos mútuos na economia e comércio, estudo e referência mútuos nas humanidades, coordenações estreitas nos assuntos internacionais e impulso mútuo entre as cooperações integrais e as relações bilaterais.
Xu Shicheng apontou que a China e a América Latina devem se unir mais intimamente para enfrentar os atuais desafios, especialmente o inverno da economia mundial.
"Construir a comunidade de destino é uma nova ideologia diplomática lançada pelo presidente Xi Jinping. Para a China e a América Latina, ambos são países em desenvolvimento. Além disso, a atual situação econômica internacional, especialmente a queda dos preços das commodities influencia tanto a América Latina como a China. Em 2016, o valor das exportações da América Latina diminui 9%. Sob este contexto, a China e a América Latina devem respirar o mesmo ar e compartilhar o mesmo destino para enfrentar em conjunto as dificuldades."
Entre os 33 países latino-americanos, 21 estabeleceram relações diplomáticas com a China e os outros 12 países ainda mantêm as chamadas relações diplomáticas com Taiwan. O documento ressalta que o princípio de Uma só China é a importante base política para o desenvolvimento das relações entre a China e todos os países do mundo, incluindo os estados latino-americanos.
Tradução: Luís Zhao
Revisão: Filipe Hu