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Foi realizada nesta terça-feira (25) em Beijing o seminário internacional intitulado "Destino Comum e Desenho Comum" em ocasião das festividades dos 45 anos do restabelecimento da cadeira permanente da China na ONU. Durante a conferência, os representantes discutiram profundamente sobre a "retrospectiva dos trabalhos feitos pela China à ONU" e "perspectivas para uma maior atuação da China nos assuntos internacionais". Para os participantes, a China será um importante catalisador para impulsionar o empreendimento da ONU, salvaguardar a paz e a segurança mundial e promover o desenvolvimento sustentável do globo.
Na 26ª Assembleia-geral da ONU realizada no dia 25 de outubro de 1971, foi aprovada, pela esmagadora maioria, a Resolução Nº 2758, que confirmou o restabeleciment do assento da China na organização.
O vice-chanceler da China, Li Baodong, afirmou no seminário que a aprovação da Resolução Nº 2758 tem um significado histórico e abriu um novo capítulo nas relações entre a China e o Mundo.
"Essa resolução histórica abriu uma nova página de cooperação entre a China e a ONU. O documento mostra que a ONU se tornou uma organização internacional intergovernamental com maior universalidade, representatividade, e autoridade. O restabelecimento da cadeira permanente da China na ONU é indispensável para promover o empreendimento da ONU."
Segundo Li Baodong, nos últimos 45 anos, a China tem se dedicado a promover a manutenção da paz, e apoiado a solução de divergências através de diálogo. Além disso, a China não foge de suas responsabilidades, e se empenha para alcançar o desenvolvimento comum e para concretizar as Metas do Milênio, conseguindo erradicar a pobreza para três quartos da população mundial. Li Baodong citou que o mundo está passando por grandes e complexas mudanças, e a China e a ONU estão encontrando novas oportunidades de cooperação.
"Por um lado, a nova tendência de desenvolvimento pacífico e cooperação recíproca está cada vez mais consolidada, por outro lado, os desafios como os conflitos regionais, o terrorismo e a crise de refugiados continuam caóticos. A nova situação requer um novo sistema de governança global. O presidente chinês, Xi Jinping propôs um novo modelo de relações internacionais que tem a cooperação recíproca como núcleo, que corresponde a tendência do desenvolvimento contemporâneo e é uma evolução da tradicional teoria das relações internacionais, levando adiante o espírito da Carta da ONU."
Em setembro de 2016, o premiê chinês, Li Keqiang, anunciou o planejamento chinês para concretizar a Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030. A vice-diretora da Associação Chinesa para ONU, Zhang Dan, disse que a China desempenhou um papel de liderança na elaboração da agenda e vai continuar a promover a execução das metas.
"O caminho de desenvolvimento da China abriu uma porta ao mundo e estabeleceu um modelo de crescimento para os demais países em desenvolvimento. A tal agenda tem muitos êxitos chineses, como a redução da pobreza. Muitas dessas medidas podem ser encontradas no 13º Planejamento Quinquenal da China. Na realidade, a agenda global já foi integrada ao plano de desenvolvimento da China."