A exposição, intitulada "Testemunha Comum: A violação de Nanking ou Massacre de Nanjing", será aberta no sábado no Centro Memorial para História e Paz de Caen Normandia.
É a primeira exposição no exterior a exibir a coleção da China sobre o massacre desde que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, em inglês) adicionou o Massacre de Nanjing em seu Registro da Memória do Mundo no ano passado.
O Salão Memorial para as Vítimas do Massacre de Nanjing em Nanjing, na Província de Jiangsu, no leste da China, selecionou 270 fotos, assim como provas e gravações de vídeo para a exposição na França.
Como registrada no Programa da Memória do Mundo, a coleção documenta a história do massacre, que durou de 13 de dezembro de 1937 a janeiro de 1938, quando mais de 300 mil pessoas e soldados desarmados da China foram assassinados pelos invasores japoneses, depois que a cidade caiu nas mãos do exército japonês.
O planejador da exposição do museu de Nanjing disse que os materiais selecionados para o evento na França destacarão os atos humanitários de estrangeiros durante o massacre. Entre as testemunhas do massacre estão professores, missionários, médicos, jornalistas e diplomatas dos Estados Unidos e da Europa.
Entre os documentos, havia fotos tiradas pelo clérigo norte-americano John Magee, e as imagens que mostram o Dr. Robert O. Wilson tratando um menino chinês, cuja perna direita foi atingida pela baioneta de um soldado japonês.
Wilson era o único cirurgião durante o massacre e salvou milhares de chineses.
Por Xinhua